Esgoto doméstico pode ser usado como matéria-prima para produção de papel





Utilizar as águas residuais, provenientes das zonas residenciais das cidades, para produzir papel e, de quebra, baratear o preço do processo de tratamento de esgoto – que sai do bolso dos consumidores. Essa é a proposta do médico israelense Rafi Aharom, de Tzur Yigal.
Segundo ele, 99,9% do esgoto doméstico que chega às unidades de tratamento é liquído, mas 0,1% é composto por materiais sólidos, riquíssimos em celulose – proveniente de alimentos e, até mesmo, papel higiênico –, que podem ser reaproveitados para produzir papel.

Nasa descobre 26 planetas fora do Sistema Solar



São Paulo - A Nasa anunciou a descoberta de 26 planetas fora do Sistema Solar. Eles pertencem a 11 sistemas planetários diferentes, encontrados pela sonda Kepler.
Os planetas encontrados têm tamanhos variados. Alguns são maiores do que Júpiter, enquanto outros têm um raio um pouco maior do que a Terra. É provável que observações futuras consigam revelar se os 15 menores contêm núcleo rochoso como o da Terra.
Atualmente, mais de 700 exoplanetas já são conhecidos. Essa contagem teve início em 1995, quando foi encontrado o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol.
Portanto, a descoberta praticamente triplica o número de estrelas conhecidas com mais de um planeta em sua órbita e dobra o número de exoplanetas já confirmados somente pela missão Kepler, iniciada em março de 2009, que acompanha mais de 150 mil estrelas e detecta a existência de um planeta a partir de uma diminuição do seu brilho, indicador de que o corpo está em sua órbita e passa na frente do astro.
Kepler é a primeira missão da Nasa capaz de observar corpos do tamanho da Terra na chamada zona habitável ao redor de uma estrela. Por isso, o objetivo da sonda é encontrar planetas do tamanho da Terra em zona habitável das órbitas das estrelas.
A descoberta também foi publicada na revista científica Astrophysical Journal.

Estudo mostra como o álcool vicia homens e mulheres



São Paulo - Um estudo realizado pela Ernest Gallo Clinic e pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, esclareceu o mecanismo do vício em álcool. Pela primeira vez, ele comprovou em seres humanos que a liberação de endorfinas, substâncias que o cérebro produz responsáveis pelo prazer, é a principal causa do problema.
Os estudiosos identificaram ainda as regiões do cérebro onde a endorfina é liberada. Até hoje, as experiências só haviam mostrado os efeitos da bebida em animais, sem grande detalhamento. De acordo com a pesquisa, publicada no periódico Science Translational Medicine, as endorfinas são liberadas nas regiões cerebrais do núcleo accumbens, ligado ao prazer, e do córtex órbito-frontal, parte do córtex pré-frontal responsável por processos cognitivos e de tomada de decisão.
Os testes foram feitos em dois grupos, um com 13 alcóolatras e 12 bebedores ocasionais, que se submeteram a tomografias para verificar a atividade cerebral durante o consumo de álcool. Assim, eles perceberam que, além de dar prazer, a bebida é capaz de modificar o cérebro de quem bebe regularmente, proporcionando cada vez mais prazer e, por consequência, levando à dependência.
Os estudiosos chegaram a essa conclusão ao ver que, quanto maior a quantidade de endorfina liberada no núcleo accumbens, maior era a sensação de prazer em ambos os grupos. Mas, quanto mais liberada no córtex órbito-frontal, mais o grupo alcoólatra ficava embriagado, fato que não ocorreu no grupo de bebedores com menor frequência.
Essa novidade pode ajudar na criação de novos remédios para tratar o alcoolismo com mais eficácia do que a naltrexona, usada atualmente para combater o vício. Segundo os pesquisadores, o problema desse medicamento é que ele não bloqueia as substâncias prazerosas liberadas apenas pelo álcool e, por isso, muitos pacientes abandonam o tratamento por causa da sensação que o remédio causa. Ao descobrir onde a dependência começa, poderá ser mais fácil encontrar um fim para ela.

Sexos diferentes e Pecados Diferentes


Luxúria é o pecado capital mais comum entre os homens; entre as mulheres, orgulho



A pesquisa, segundo o site Psychology Today, foi feita pelo padre italiano Roberto Busa, que compilou a lista dos pecados mais comuns com base no que ouvia no confessionário.
Mas pôxa, padre, pode isso?
Dá uma olhada no ranking completo.
Homens
1 – Luxúria
2 – Gula
3 – Preguiça
4 – Raiva
5 – Orgulho
6 – Inveja
7 – Avareza
Mulheres
1 – Orgulho
2 – Inveja
3 – Raiva
4 – Luxúria
5 – Gula
6 – Avareza
7 – Preguiça
Crédito da foto: flickr.com/neogabox

Neve faz parte do aquecimento global! Não confunda tempo com clima


Você sai para passear com o seu cachorro e, por mais que ele fique agitado, andando para lá e para cá, você segue o seu trajeto. Ele pode mudar de direção a toda hora, mas você é o dono e determina o rumo para onde os dois seguirão. Você é a tendência, seu cachorro a variação menos previsível desta tendência.
Essa é a metáfora da animação de um minuto – que você assiste abaixo – feita por Ole Christoffer Haga para a emissora de TV pública norueguesa NKR, para explicar a diferença entre o clima e as variações do tempo. Você é o clima e o seu cachorro o tempo.
Uma boa forma para explicar àquelas pessoas que perguntam “cadê o aquecimento global?” quando faz um frio de gelar. Um período de tempo muito frio, inclusive com neve, não é nenhuma contradição com a tendência de o clima de toda a Terra esquentar com o passar do tempo – e o aumento das emissões de gases do efeito estufa - , fenômeno foi comprovado por cientistas.
“Um erro comum em interpretar estatísticas é olhá-las de uma distância pequena. Isso pode tornar tudo confuso. Você está olhando para o cachorro, quando deveria olhar para seu dono”, diz a narração do vídeo.
Confira, agora, a animação (em inglês):