Cientistas mapeiam genomas do morango e do cacau

Equipes de cientistas decifraram os códigos genéticos do morango silvestre e de um certo tipo de cacau usado para fazer chocolates finos, um trabalho que deve ajudar os produtores a desenvolverem melhores variedades de produtos alimentícios. 

O morango silvestre está intimamente relacionado com produtos alimentares importantes, como maçãs, pêssegos, peras e framboesas, assim como morangos cultivados, fazendo com que esse mapa genético ajude na produção de novas variedades, disseram os pesquisadores. 

"Agricultores têm realizado cruzamentos dessas culturas ao longo de séculos para melhorar suas características, fazendo com que elas tendam a ter grandes genomas complicados, mas o genoma do morango silvestre é relativamente pequeno e nos dá acesso a todos esses genes úteis com relativa facilidade", disse Dan Sargent, do Conselho de Pesquisas Científicas em Biotecnologia e Ciências Biológicas da Grã-Bretanha (BBSRC, na sigla em inglês), que trabalhou no projeto. 

Em um estudo publicado na revista Nature Genetics, no domingo, Sargent e uma equipe internacional de pesquisadores afirmam ter descoberto que o genoma do morango silvestre tem cerca de 35 mil genes, cerca de uma vez e meia o número dos seres humanos, e a maioria desses também estão presentes nas variedades cultivadas. 

"Isso vai acelerar a investigação que levará à melhoria das culturas, especialmente de morangos comerciais", disse Todd Mockler, da Oregon State University, um dos pesquisadores da equipe nos Estados Unidos. "Isso poderia levar a uma fruta que resiste a pragas, cheira melhor, é tolerante ao calor, exige menos fertilizantes, tem uma vida mais longa nas prateleiras, tem um gosto melhor ou uma aparência melhor." 

Em um outro estudo no mesmo jornal, pesquisadores franceses disseram ter seqüenciado quase a totalidade do genoma da variedade crioula do cacau, Theobroma cacao ¿ produto de árvores tropicais usado para fazer chocolate. 

O trabalho que, segundo os cientistas, encontrou cerca de 29 mil genes, cerca de 76% do genoma, deverá contribuir para o melhoramento genético das culturas de cacau. A árvore de cacau foi cultivada pela primeira vez cerca de 3 mil anos atrás, e cerca de 3,7 milhões de toneladas de cacau são produzidas a cada ano atualmente. 

O grupo de trabalho dos genes do morango, que envolveu mais de 70 investigadores em cinco continentes, sequenciou o genoma da planta selvagem, quebrando-o em milhares de pequenos segmentos que foram sequenciados individualmente e remontados. 

Os cientistas disseram que em agosto haviam decodificado e publicado quase todo o genoma altamente complexo do trigo, um alimento básico para mais de um terço da população mundial. 

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Dúvidas Gerais e Respostas

  1. Por que o diabético não pode doar sangue? 
    Diabético que não pode doar sangue é aquele que chamamos de insulino-dependente; ou seja, aquele que necessita de insulina para manter seu metabolismo de açúcar próximo da normalidade. Esses pacientes têm importantes alterações do sistema cardiovascular e, em conseqüência disto, durante ou logo após a doação de sangue, podem apresentar alguma reação que agrave seu estado de saúde.

  2. Por que pessoas com peso inferior a 50kg não podem doar sangue?
    O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacionado ao peso do doador. Para os homens não pode exceder a 9ml / kg peso e, para as mulheres, a 8ml / kg peso. O anticoagulante presente na bolsa de coleta liga-se ao sangue impedindo que este coagule. O volume de anticoagulante da bolsa é padronizado para um mínimo de 400ml de sangue. Logo, uma pessoa com peso inferior a 50 kg não poderia doar o volume mínimo.

  3. Por que menores de 18 anos não podem doar? Com autorização dos pais (ou responsável) a doação é permitida?
    De acordo com a legislação brasileira que regulamenta as normas técnicas a serem aplicadas em todos os bancos de sangue do país, o menor só poderá doar sangue caso haja uma situação especial na qual seja imprescindível a sua doação. Nesse caso, deverá haver uma solicitação médica e autorização, por escrito, dos pais ou responsáveis.

  4. A doação de sangue é permitida durante a amamentação?
    Não. A mulher que está amamentando não pode doar sangue, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de um ano.

  5. Qual o tempo que o organismo leva para repor o sangue doado?
    A reposição do plasma ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em 4 semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de estoque de ferro que apresentava antes da doação, são necessários de 40 a 60 dias para os homens e de 50 a 90 dias para as mulheres. Esses são os intervalos mínimos entre as duas doações de sangue.

  6. Qual o intervalo recomendado para doação de plaquetas?
    O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e uma doação de plaquetas é de 8 semanas.
    O intervalo mínimo entre 2 doações de plaquetas é de 48 horas. 

  7. Quais as vacinas que impedem a doação? Quanto tempo depois de ter tomado a vacina a pessoa poderá doar sangue?
    Vacinas compostas de vírus ou bactérias vivos e atenuados (ex.: sarampo, poliomielite oral, febre amarela) necessitam de 3 a 4 semanas de intervalo para a doação. Já as vacinas compostas de vírus ou bactérias mortas, toxóides ou recombinantes (ex.: tétano, poliomielite salk etc) exigem um período mínimo de 48 horas para doação de sangue desde que o candidato não apresente qualquer reação decorrente da vacinação. Vacinação anti-rábica após exposição animal exige período mínimo de 01 ano para a doação de sangue.

  8. Vacina anti eritroblastose fetal, impede a doação?
    O que é dito vacina antieritroblastose fetal (Rhogan) não se constitui propriamente em vacina mas, sim, em soro hiperimune. Vacinas possuem agentes vivos, atenuados ou mortos que, quando aplicados, levarão o organismo a produzir anticorpos contra aquele agente. Soros hiperimunes são anticorpos já prontos para a administração e que, por serem derivados de plasma humano, impedem a doação por 1 ano.

  9. Qual o conceito atual de "grupo de risco"?
    Na realidade, o termo mais correto seria "comportamento de risco"; ou seja, o comportamento do indivíduo que o deixaria mais exposto ao risco de adquirir uma determinada doença ou infecção.obrigatoriedade de troca de luva em cada teste de anemia.

  10. Por que só 1 dia de abono pela doação de sangue?
    É o que estabelecem a CLT e a CLF.

  11. Os exames sorológicos são realizados individualmente?
    Sim, os testes sorológicos são realizados individualmente; ou seja, em cada amostra isoladamente.

  12. O material usado na coleta de sangue é mesmo seguro?
    Sim, todo o material usado para a coleta de sangue é individual, descartável, estéril e apirogênico (não causa febre). Não há nenhum risco de o doador adquirir uma doença infecciosa com a doação de sangue. 

  13. Como se pega hepatite? Quais são os principais sintomas?
    Existem três tipos principais de hepatite viral: Tipo A, Tipo B e Tipo C.
    A do tipo A é de contaminação através de água e alimentos contaminados e por contato oral ou fecal. A do tipo B é de contaminação sexual ou parenteral; ou seja, agulhas e equipamentos contaminados ou transfusão sangue.
    A do tipo C é de contaminação predominantemente parenteral; porém, outras formas pouco definidas podem ser envolvidas.
    Os sinais mais freqüentes da hepatite são: icterícia (amarelamento dos olhos), urina escura e fezes claras. Esses sinais são mais comuns na hepatite A. Na hepatite B ocorrem em 10 a 25% dos casos e na hepatite C, em apenas cerca de 5% dos casos. Os demais sintomas da hepatite são poucos específicos e lembram um quadro de gripe forte.

  14. Qual o tipo mais comum de hepatite?
    A hepatite A. Em cerca de 85 % da população brasileira encontramos anticorpos contra o vírus da hepatite A, os quais são indicadores de contato prévio com esse agente.

  15. Por que só pode doar sangue quando se teve hepatite antes dos 10 anos de idade?
    Porque antes dos 10 anos de idade, a probabilidade de o candidato que tenha tido hepatite do tipo A é de quase 100%. Este fato já foi confirmado em vários estudos epidemiológicos. Como a hepatite A não deixa seqüelas nem partículas virais remanescentes após a cura, não há contra-indicação em doar sangue após esse tipo de hepatite.

  16. Após a doação, quanto tempo leva para o sangue ser processado?
    Na Pró-Sangue, o sangue doado é processado em no máximo 6 horas após a doação.

  17. Qual o procedimento para se realizar uma autodoação de sangue?
    Primeiramente, deverá haver uma solicitação do médico que está assistindo ao paciente, autorizando e solicitando a transfusão autóloga. Depois, o paciente deverá ser submetido aos mesmos procedimentos utilizados na doação regular. O médico da Fundação Pró-Sangue irá avaliar as condições clínicas do paciente, a real necessidade da autotransfusão e a freqüência das doações.ofilia A.

  18. Por que não podemos aceitar doadores provenientes de área endêmica para Malária?
    Ainda não há um teste sensível para detecção de malária que possa ser aplicado rotineiramente em bancos de sangue. Por essa razão, excluímos temporariamente os indivíduos que estiveram em zona de malária com o objetivo de diminuir o risco de ocorrência de Malária transfusional.

  19. Qual o período de impedimento para doação para indivíduos que residiram ou que visitaram uma região endêmica de Malária?
    Se residiu em área endêmica para malária, o candidato não poderá doar por 3 anos. Se apenas visitou, o período de recusa é de 6 meses.

  20. Existe vacina para Malária?
    Não. Não existe vacina para Malária. Pelo nome, a vacina antiamarílica é confundida com vacina para malária. Entretanto, esta garante imunidade contra a febre amarela.

  21. Pode-se fazer sexo depois da doação de sangue?
    Não há qualquer contra-indicação para realização de atividade sexual após a doação de sangue ou de plaquetas.

  22. Como é armazenado o sangue? Em geladeira? Em que temperatura?
    Os glóbulos vermelhos são armazenados em geladeira, à temperatura entre 2 e 6ºC.
    As plaquetas são armazenadas em temperatura ambiente entre 20 e 24ºC.
    O plasma é armazenado congelado à temperatura de 18ºC negativos.

  23. Depois de quanto tempo as pessoas que fizeram piercing ou tatuagem podem doar sangue?
    Após 1 ano.

  24. Qual a porcentagem de sangue incinerado e quais os motivos mais freqüentes?
    Por volta de 7% do sangue doado não poderá ser aproveitado para transfusão por apresentar um ou mais testes sorológicos reagentes. Essas bolsas são incineradas. A causa mais freqüente de descarte é devido à presença de anticorpos contra o vírus da Hepatite B.

  25. "Quando criança tive desmaios, mas estou curado(a). Por que não posso doar sangue?"
    Candidatos que tiveram convulsões após os 5 anos de idade, mesmo se curados, podem manter o foco convulsivo no cérebro para o resto de suas vidas. Em situações normais, não apresentam nenhum sintoma. Entretanto, a doação de sangue pode reativar o foco cerebral e o doador voltar a ter convulsão. O motivo da recusa é exclusivamente para preservar a saúde do doador.

  26. Hipo ou Hipertireoidismo impede a doação?
    Não, caso estejam controlados com a medicação.

  27. A hipoglicemia impede a doação?
    Não, desde que o candidato esteja assintomático no dia da doação.

  28. Por que o limite de 450ml de sangue por bolsa?
    Devido ao volume de anticoagulante presente na bolsa, o que é padronizado para anticoagular no máximo esse volume de sangue.

  29. Quanto tempo depois das cirurgias (pequeno, médio e grande porte) a pessoa poderá doar sangue?
    Candidatos submetidos a cirurgia de grande porte devem ser recusados de 6 meses a 1 ano. Para cirurgias de pequeno e médio portes, a recusa é por 3 meses. Para extração dentária não complicada ou manipulação dentária, o prazo é de 72 horas.

  30. Se a pessoa teve rubéola, depois de quanto tempo pode voltar a doar?
    Após 30 dias da cura.

  31. Sífilis pode ser transmitida por transfusão?
    Sim. Embora rara, a transmissão de sífilis por transfusão é possível.

Cuidados Após a Doação

- Evitar dobrar o braço puncionado por aproximadamente 30 minutos.
- Evitar esforços físicos exagerados no dia, por pelo menos 12 horas.
- Aumentar a ingestão de líquidos.
- Não fumar por cerca de 2 horas e evitar bebidas alcóolicas por 12 horas.
- Manter o curativo no local da punção por pelo menos de 4 horas.
- No caso de dúvidas, contatar o posto de coleta ou ligar para 0800-55-0300

Onde Ir

SUDESTE

São Paulo (capital):


Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo
Posto Clínicas:
Av. Enéas Carvalho Aguiar, 155 – 1º andar, Cerqueira César – CEP 05403-000 – São Paulo / SP
Alô Pró-Sangue 0800-55-0300
Email: faleconosco@prosangue.sp.gov.br
Site: www.prosangue.sp.gov.br
Atendimento ao público: de segunda a sexta, das 7 às 19h; sábado, domingo e feriado, das 8 às 18h

Posto Dante:
Av. Dante Pazzanse, 500 – Ibirapuera – São Paulo / SP
Alô Pró-Sangue 0800-55-0300
Email: faleconosco@prosangue.sp.gov.br
Site: www.prosangue.sp.gov.br
Atendimento ao público: de segunda a sexta, das 8 às 17h; sábado, das 8 às 16h

Posto Osasco:
R. Ari Barroso, 355 – Osasco / SP
Alô Pró-Sangue 0800-55-0300
Email: faleconosco@prosangue.sp.gov.br
Site: www.prosangue.sp.gov.br
Atendimento ao público: de segunda a sexta, das 8 às 17h; sábado, das 8 às 16h

Posto Barueri:
R. Angela Mirella, 354 – térreo – Barueri / SP
Alô Pró-Sangue 0800-55-0300
Email: faleconosco@prosangue.sp.gov.br
Site:www.prosangue.sp.gov.br
Atendimento ao público: de segunda a sexta, das 8 às 16h

São Paulo (Interior):

Ribeirão Preto -
Hemocentro Regional de Ribeirão Preto
R. Tenente Catão Roxo, nº 2501 – Monte Alegre – CEP 14051-140 – Ribeirão Preto / SP
Telefone: 0800-979-6049
Site: www.hemocentro.fmrp.usp.br

Marília -
Hemocentro Regional de Marilia
R. Lourival, nº 240 – Fragata – CEP 17519-050 – Marília / SP
Telefone: (14) 3402-1850
E-mail: doador@famema.br
Site: www.famema.br/hemocentro

Campinas - Hemocentro Regional de Campinas
R. Carlos Chagas, 480 – Cidade Universitária Prof. Zeferino Vaz – CEP 13081-970 – Campinas / SP
Telefone: 0800-722-8432
Site: www.hemocentro.unicamp.br

Botucatu - Hemocentro de Botucatu / UNESP
Campus de Botucatu – Faculdade de Medicina Distrito de Rubião Jr., s/n – CEP 18618-970 – Botucatu / SP
Telefone: (14) 3811-6041 – ramal 225 / 209 (coleta) / 3814-8004 (Cidinha)
Email: doadordesangue@fmb.unesp.br
Site: www.hemocentro.fmb.unesp.br

São José do Rio Preto - Hemocentro de São José do Rio Preto
Av. Jamil Peres Kfouri, 80 – Jd. Panorama – CEP 15091-240 – S.J.R.Preto / SP
Telefone: (17) 3201-5151
Site: www.hospitaldebase.com.br/hemocentro.php

Santos - Hemonúcleo de Santos
R. Oswaldo Cruz, 197 – Boqueirão – CEP 11045-904 – Santos / SP
Telefone: (13) 3202-1428
Email: doador-hemosantos@saude.sp.gov.br

Piracicaba - Hemonúcleo de Hematologia e Hemoterapia
Av. Independência, 953 – CEP 13416-225 – Piracicaba / SP
Telefone: (19) 3422-2019

Bauru - Hemonúcleo de Bauru
R. Monsenhor Claro, 888 – Centro – CEP 17015-360 – Bauru / SP
Telefone: (14) 3234-4412 / 3227-2942

Araraquara - Hemonúcleo de Araraquara
R. Expedicionários do Brasil, s/nº – Araraquara / SP
Telefone: (16) 3301-6102

Taubaté - Hemonúcleo de Taubaté
R. Joaquim Távora, s/nº – anexo ao Hospital Universitário
Telefone: (12) 3625-7517

Barretos - Hemonúcleo de Barretos
R. Antenor Duarte Villela, 1.331 – Bairro Dr. Paulo Prata – Barretos / SP
Telefone: (17) 3321-6600 – ramal 6941

Fernandópolis - Núcleo de Hemoterapia de Fernandópolis
R. Santista, 266 – Bairro Jardim Santista – CEP 15.600-000 – Fernandópolis / SP
Telefone: (17) 3442-5544
Site: www.hemocentro.fmrp.usp.br 

Franca - Núcleo de Hemoterapia de Franca
Av. Dr. Hélio Palermo, 4181 – Santa Eugênia – CEP 14409-045 – Franca / SP
Telefone: (16) 3402-5000
Site: www.hemocentro.fmrp.usp.br

Presidente Prudente - Núcleo de Hemoterapia de Presidente Prudente
R. Wenceslau Bras, 05 – Vila Euclides – CEP 19.014-240 – Presidente Prudente / SP
Telefone: (18) 3223-3511 / 3223-4490

Catanduva - Hemonúcleo de Catanduva
R. 13 de Maio, 974 – Centro – CEP 15800-000 – Catanduva / SP
Telefone: (17) 3522-7722
Site: www.hospitaldebase.com.br/hemocentro.php

Rio de Janeiro:

HEMORIO – Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti

R. Frei Caneca 08 – CEP 20211-030 – Rio de Janeiro / RJ
Telefone: 0800 282  0708
E-mail: doasangue@hemorio.rj.gov.br
Site: www.hemorio.rj.gov.br

Espírito Santo:


HEMOES – Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo

Av. Marechal Campos,1468 – Maruípe – CEP 29040-090 – Vitória / ES
Telefone: (27) 3137-2435/3137-2447
Email: hemoes@saude.es.gov.br

Minas Gerais:


HEMOMINAS – Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de MG

Al. Ezequiel Dias, 321 – Santa Efigênia – CEP 30130-110 – Belo Horizonte / MG
Telefone: 0800-031-0101
Site: www.hemominas.mg.gov.br/portal

REGIÃO CENTRO-OESTE


Distrito Federal:


Fundação Hemocentro de Brasília

SMHN Quadra 03 – Conjunto A, Asa Norte – CEP 70710-100 – Brasília / DF
Telefone: (61) 3327-4413
Email: servicosocial@fhb.df.gov.br
Site: www.fhb.df.gov.br/

Mato Grosso:


HEMOMAT – Centro de Hemoterapia e Hematologia de Mato Grosso

R. 13 de Junho, 1055 – Centro – CEP 78005-100 – Cuiabá / MT
Telefone: (65) 3321-4578
Email: hemo@ses.mt.gov.br
Site: www.saude.mt.gov.br/hemocentro/

Mato Grosso do Sul:


HEMOSUL – Centro de Hemoterapia e Hematologia do Mato Grosso do Sul
Av. Fernando Correia da Costa, 1304 – CEP 79004-310 – Campo Grande / MS

Telefone: (67) 3312-1500
Email: hemosul@sgi.ms.gov.br

Goiás:


HEMOG – Centro de Hemoterapia e Hematologia de Goiás
Av. Anhanguera 5195 – Setor Coimbra – CEP 74535-010 – Goiania / GO

Telefone: (62) 3201-4574
Email: hemocentro@saude.go.gov.br



REGIÃO NORDESTE


Bahia:


HEMOBA – Centro de Hematologia e Hemoterapia da Bahia
Av. Vasco da Gama, s/nº – Rio Vermelho – CEP 40240-090 – Salvador / BA

Telefone: (71) 3116-5600
Email: hemoba@hemoba.ba.gov.br
Site: hemoba.ba.gov.br

Alagoas:

HEMOAL – Centro de Hematologia e Hemoterapia de Alagoas
Av. Jorge de Lima, 58 – Trapiche da Barra – CEP 57010-300 – Maceió / AL

Telefone: (82) 3315-2106 / 3315-2107
Email: hemoal@saude.al.gov.br

Sergipe:


HEMOSE – Centro de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe
Av. Tancredo Neves, s/nº – Centro Adm. Gov. Augusto Franco – CEP 49080-470 – Aracaju / SE

Telefone: (79) 3259-3191
Email: hemose@prodase.com.br
Site: www.ses.se.gov.br/hemose

Paraíba:


HEMOÍBA – Centro de Hematologia e Hemoterapia da Paraíba
Av. D. Pedro II, 1119, Torre – CEP 58040-013 – João Pessoa / PB

Telefone: (83) 3218-7601
Email: hemocentrodaparaiba@yahoo.com.br
Site: www.saude.pb.gov.br/site/hemocentropb.shtml

Rio Grande do Norte:


HEMONORTE – Centro de Hematologia e Hemoterapia do Rio Grande do Norte
Av. Adm. Alexandrino de Alencar, s/nº – Tirol – CEP 59015-350 – Natal / RN

Telefone: (84) 3232-6736
Email: hemodirecaogeral@rn.gov.br
Site: http://www.hemonorte.rn.gov.br/index.asp

Piauí:


HEMOPI – Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí
R. 1º de Maio, 235 – Sul

Telefone: 0800-285-4989
Site: http://www.hemopi.pi.gov.br/hemorrede.php

Pernambuco:


HEMOPE – Centro de Hematologia de Pernambuco
Av. Ruy Barbosa, 375, CEP: 52011-040, Recife/PE

Telefone: 0800-0811535
Site: http://www.hemope.pe.gov.br

Ceará:


HEMOCE – Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará
Av. José Bastos, 3.390 – Rodolfo Teófilo – CEP 60435-160 – Fortaleza / CE

Telefone: 0800-2862296
Email: hemoce@saude.ce.gov.br
Site: www.hemoce.ce.gov.br

REGIÃO NORTE

Amazonas:


HEMOAM – Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amazonas
Av. Constantino Nery , 3240 – Chapada – CEP 69055-200 – Manaus / AM

Telefone: 0800 285 0220
Email: hemoam@hemoam.org.br
Site: www.hemoam.org.br

Pará:


HEMOPA – Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará
Trav. Padre Eutiquio, 2109 – Batista Campos – CEP 66033-000 – Belém / PA

Telefone: 0800-280-8118
Email: hemopa@hemopa.pa.gov.br
Site: www.hemopa.pa.gov.br/

Acre:


HEMOACRE – Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre

Av. Getúlio Vargas, 2787 – Vila Ivonete – CEP 69914-500 – Rio Branco / AC
Telefone: (68) 3248-1380
Email: hemoacre.saude@ac.gov.br

Amapá:


HEMOAP – Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amapá
Av. Raimundo Alvares da Costa, s/nº – Jesus de Nazaré – CEP 68908-170 – Macapá / AP

Telefone:(96) 3212-6139
Site: www.hemoap.ap.gov.br/

Rondônia:


HEMERON – Centro de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia
Av. Circular II, s/nº – Setor Industrial – CEP 78900-970 – Porto Velho / RO

Telefone: (69) 3216-5489
Email: fhemeron@fhemeron.ro.gov.br

Tocantins:


HEMOTO – Centro de Hemoterapia e Hematologia de Tocantins
301 Norte Conj. 02 Lt. I – CEP 77.030-010 – Palmas / TO

Telefone: (63) 3218 3287
Email: hemocentro@saude.to.gov.br

REGIÃO SUL

Rio Grande do Sul:


HEMORGS – Centro de Hemoterapia e Hematologia do Rio Grande do Sul
 Av. Bento Gonçalves, 3.722 – Partenon – CEP 90650-001 – Porto Alegre / RS
Telefone: (51) 3336-6755
Site: http://www.hemocentro.rs.gov.br

Santa Catarina:


HEMOSC – Centro de Hemoterapia e Hematologia de Santa Catarina
Av. Othon Gama D'eça, 756 – Praça D. Pedro I – Centro – CEP 88015-240 – Florianópolis / SC

Telefone:(48) 3251-9700
Email: hemosc@hemosc.org.br
Site: www.hemosc.org.br

Paraná:


HEMEPAR – Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná
Trav. João Prosdócimo, 145 – CEP 80060-220 – Curitiba / PR

Telefone: 0800-645-4555
Email: hemepar@pr.gov.br

Agende a Sua Doação

Para garantir um atendimento eficiente e rápido, a Fundação Pró-Sangue oferece aos doadores a opção de doar sangue com hora marcada.

O agendamento deverá ser feito com duas horas de antecedência. No Posto Clínicas funciona das 7 às 18 h de segunda à sexta-feira, e das 8 às 17 h aos sábados, domingos e feriados. Aos sábados, não há agendamento.

Caso esteja em São Paulo Clique aqui  para agendar sua doação ou ligue para 0800-55-0300.

Caso você queira doar plaquetas entre em contato pelo telefone 3061-5544 nos ramais 318 ou 321 ou também pelo telefone 0800-55-0300.

Quem não pode

Obs.: Estão relacionadas abaixo as principais causas de inaptidão à doação de sangue. Entretanto, esta relação não esgota o assunto. Algumas situações não estão inclusas nesta lista e serão definidas no ato da triagem clínica pela enfermeira ou pelo médico que realizarão o seu questionário.

Você não poderá doar sangue se:

- Tiver idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos 11 meses e 29 dias.
- Tiver peso inferior a 50 kilos.
- Estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação.
- Estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação.
- Estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação.
- Estiver com febre no dia da doação.
- Estiver grávida.
- Estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.

Obs.: na Fundação Pró-Sangue, o doador não poderá doar se vier acompanhado de crianças menores de 10 anos sem a presença de um outro adulto para cuidar delas.

Estão relacionadas abaixo as principais causas de inaptidão à doação de sangue. Entretanto, esta relação não esgota o assunto. Algumas situações não estão inclusas nesta lista e serão definidas no ato da triagem clínica pela enfermeira ou pelo médico que realizarão o seu questionário.

Você estará impedido de doar sangue...

1) Por 48 horas:

Se recebeu vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxóide ou recombinantes.
Ex.: Cólera, Poliomielite (SALK), Difteria, Tétano, Febre tifóide (injetável), Meningite, Coqueluche, Pneumococo.

2) Por cinco dias:
Se ingeriu AAS (ácido acetil salicílico) ou qualquer outro medicamento que contenha AAS em sua composição. Exemplos: Aspirina, Sonrisal etc.

3) Por sete dias:

- Se teve diarréia.
- Após terminarem os sintomas de gripe ou resfriado.
- Após a cura de conjuntivite.

4) Por duas semanas:

- Após o término do tratamento de infecções bacterianas.
- Após a cura de rubéola.
- Após a cura de Erisipela.

5) Por três semanas:

- Após a cura de Caxumba.
- Após a cura de Varicela (Catapora).

6) Por quatro semanas:
- Se recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados. Ex.: Poliomielite Oral (SABIN), Febre tifóide oral, Caxumba, Febre amarela, Sarampo, BCG, Rubéola, Catapora, Varíola etc.
- Se recebeu vacina contra Gripe.
- Se recebeu Soro Antitetânico.
- Após a cura de Dengue.

7) Por oito semanas (somente para homens):

Após uma doação de sangue. Esse período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese.

8) Por 12 semanas (somente para mulheres):

- Após uma doação de sangue (para mulheres). Esse período deve ser ampliado para 24 semanas se foi doação dupla de hemácias por aférese.
- Após parto normal ou abortamento.

9) Por três meses (independente se homem ou mulher):

- Se foi submetido a Apendicectomia.
- Se foi submetido a Hemorroidectomia.
- Se foi submetido a Hernioplastia.
- Se foi submetido a Ressecção de varizes.
- Se foi submetido a Amigdalectomia.

10) Por seis meses a 01 ano:

- Se foi submetido a uma cirurgia de grande porte como por exemplo: Colecistectomia, Histerectomia, Tireoidectomia, Colectomia, Esplenectomia pós trauma, Nefrectomia etc.
- Após a cura de Toxoplasmose comprovada laboratorialmente.

11) Por 12 meses:

- Se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados.
- Se recebeu enxerto de pele ou de osso.
- Se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa.
- Se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa.
- Se teve contato sexual com alguma pessoa com AIDS ou com teste positivo para HIV.
- Se teve contato com prostituta ou com outra pessoa que recebeu ou pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual.
- Se teve contato sexual com usuário de droga endovenosa.
- Se teve contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
- Se teve relação sexual com pessoa com hepatite.
- Se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite.
- Se fez tatuagem.
- Se fez piercing.
- Se teve sífilis ou gonorréia.
- Se foi detido por mais de 24 horas.

12) Por cinco anos:

 Após a cura de Tuberculose pulmonar.

13) Você nunca poderá ser doador de sangue se:

- Tem ou teve um teste positivo para HIV.
- Teve hepatite após os 10 anos de idade.
- Já teve malária.
- Tem doença de Chagas.
- Recebeu enxerto de duramater.
- Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia.
- Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado.
- Tem problema de coagulação de sangue.
- É diabético com complicações vasculares.
- Teve tuberculose extra-pulmonar.
- Já teve elefantíase.
- Já teve hanseníase.
- Já teve Calazar (Leishmaniose visceral).
- Já teve brucelose.
- Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica.
- Foi submetido a Gastrectomia total.
- Foi submetido a Pneumectomia.
- Foi submetido a Esplenectomia não decorrente de trauma.
- Se foi submetido a transplante de órgãos ou de medula óssea.

Requisitos Básicos

- Estar em boas condições de saúde.
- Ter entre 18 e 65 anos.
- Pesar no mínimo 50kg.
- Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
- Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Passaporte).

Impedimentos temporários

- Gripe: aguardar 7 dias.
- Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
- Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
- Ingestão de bebida alcoólica nas 4 horas que antecedem a doação.
- Tatuagem nos últimos 12 meses.
- Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.

Quem esteve nesses estados deve aguardar 6 meses. Quem morou, aguardar 3 anos.

Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária.

Impedimentos definitivos

- Hepatite após os 10 anos de idade.
- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
- Uso de drogas ilícitas injetáveis.
- Malária.

Respeitar os intervalos para doação

- Homens 60 dias: até 4 doações por ano.
- Mulheres 90 dias: até 3 doações por ano.

Etapas para Doação

1. Recepção

O candidato à doação informa seus dados (Nome, endereço completo, data de nascimento, nome dos pais e apresenta um documento de identidade) recepe um código que o acompanha durante todo o processo da doação. A atendente confere com o doador se os dados estão corretos, inclusive o CEP, para que o cartão de doador chegue em sua casa.

2. Teste de Anemia

Este exame é feito para verificar se o candidato à doação possui níveis de hemoglobina dentro do aceitável. Sendo abaico ou acima dos valores normais, o candidato é orientado a procurar os serviço de saúde. Pessoas com anemia não podem doar.

3. Sinais Vitais e Peso

São verificados o batimento cardíaco, pressão arterial e peso do candidato.

4. Triagem Clínica

O candidato responde a um entrevista confidencial, com o objetivo de avaliar se a doação pode trazer riscos para ele ou para o receptor. É fundamental responder corretamente às perguntas.

5. Voto de Auto-exclusão

O doador faz uma opção confidencial respondendo Sim ou Não à seguinte pergunta: 


"Você apresenta comportamento de risco para AIDS?".
 
Independente da resposta, o sangue será coletado e todos os testes serão realizados. Porém, se a resposta for sim, independente do resultado desses exames, a bolsa será descartada.

6. Coleta

Realização da coleta de sangue. São coletados cerca de 450ml de sangue em uma bolsa de uso único, estéril, sendo portanto a coleta de sangue totalmente segura.

7. Lanche

Após a doação, o doador recebe um lanche. É aconselhado tomar muito líquido neste dia.

8. Caminho da Bolsa até a Transfusão

Após a coleta, a bosla é encaminada para o fracionamento, onde será seprarada em até quatro componentes: hemácias, plasma plaquetas e crioprecipitado(fatores de coagulação):
 

Hemácias: São armazenadas em geladeiras a temperaturas entre 2 e 6 graus C por até 35 dias;

Plasma e o Crioprecipitado: são armazenados em freezeres a temperatura de 18 graus C negativos ou menos, durante um ano;

Plaquetas: Dependendo do tipo de plástico utilizado na fabricação da bolsa, podem ser armazenadas a temperatura ambiente entre 20 e 24 graus C, sob agitação constante, por 3 a 5 dias.

Por que Doar?

SÃO PAULO - Começa a Campanha Nacional de Doação de Sangue, com o objetivo de incentivar o ato e aumentar o estoque de sangue no País. Segundo dados do Ministério da Saúde, são coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seriam 5,7 milhões.

A campanha que vai até o próximo dia 30, com o lema "Doe sangue, faça alguém nascer de novo", vai mostrar o depoimento de pessoas que tiveram suas vidas salvas com a transfusão de sangue. Haverá também a imagem de um bebê fazendo tarefa de adulto, representando as pessoas que nasceram outra vez ao receber sangue doado. A campanha estará na TV e também em outras mídias, como jornal, rádio e mobiliário urbano. 

De acordo com o Ministério, no Brasil, apenas 1,9% da população é doadora de sangue. Mesmo estando este porcentual dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) - de 1% a 3% da população - o Ministério considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pesoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no País. 

A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa.

Porque, quem doa sangue, doa vida.


A Equipe Biologist já fez a sua parte... Faça você a sua parte também!

Vitamina D

Introdução

Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. É também conhecida como calciferol e vitamina antiraquítica. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).

Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da ação da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de fatores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.
 
Importância
 
A falta de vitamina D tem sido associada a fraturas, várias doenças crônicas e morte. Ela pode ajudar a prevenir a degeneração do tecido cerebral por ter um papel importante na formação dos neurônios, mantendo os níveis de cálcio no organismo, ou eliminando a beta-amilóide, a substância que forma placas e emaranhados no cérebro associados com o Mal de Alzheimer. Outros estudos relacionam a falta de vitamina D com hipertensão em mulheres, gripe e problemas de coração.

Um novo estudo indicou que pessoas com níveis elevados de vitamina D podem ter menor risco de desenvolver doença de Parkinson. O trabalho foi publicado na edição de julho dos Archives of Neurology

Grupos em risco de deficiência


O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebês com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo ótimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um fator de risco adicional.

Pessoas com doenças que afetam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência. Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Índias Ocidentais no Reino Unido.


Deficiência de vitamina D

Deficiência de vitamina D aumenta o risco de artrite reumatóide. De acordo com novo estudo, mulheres que vivem no nordeste dos Estados Unidos (região fria) têm mais chance de desenvolverem artrite reumatóide, o que sugere um link entre a deficiência de vitamina D, pela falta de sol, e a doença auto-imune. A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica que afeta juntas, principalmente de mãos e joelhos. É caracterizada por inchaço, vermelhidão, dor, sendo mais comum nas mulheres.

Apesar da causa ser desconhecida, a deficiência da vitamina D parece estar envolvida. Infelizmente esta tem se tornado comum mesmo em países ensolarados, pois acabamos saindo de casa totalmente besuntados de protetor solar. Mesmo quem não usa o filtro solar mas sai de sua garagem, no carro e já estaciona na garagem da empresa, de onde só sai à noite pode sofrer da deficiência, que não só enfraquece os ossos mais aumenta a incidência de doenças auto-imunes (Boston University Medical Center).

Hoje em dia a deficiência de vitamina D é uma das condições clínicas mais frequentes. Por muitos anos, as consequências desta deficiência estiveram relacionadas somente a alterações da qualidade do osso. Nos últimos anos, tem sido observado que a vitamina D interage com outras funções do organismo e sua deficiência pode levar as mais diversas condições clínicas além da osteoporose. Podemos citar, entre elas, o risco aumentado de diabetes, infecções, doenças coronarianas, doenças autoimunes e até a obesidade.

Excesso de Vitamina D

O consumo de altas doses (10 vezes o valor diário recomendado) por vários meses pode causar toxicidade, resultando em nível alto de cálcio no sangue. Um aumento na absorção de cálcio e reabsorção óssea resultam em hipercalcemia, a qual pode levar à deposição de cálcio em muitos órgãos, particularmente as artéria e rins. Calcificação óssea excessiva, cálculos renais, calcificação metastática de partes moles (rins e pulmões), hipercalcemia, cefaléia, fraqueza, vômitos, constipação, poliúria, polidipsia.

Os sintomas iniciais da intoxicação pela vitamina D são a inapetência, a náusea e o vômito, os quais são acompanhados pela sede excessiva, aumento da micção, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. O cálcio pode depositar-se por todo o corpo, sobretudo nos rins, onde ele pode causar uma lesão permanente. A função renal torna-se deficiente, acarretando a passagem de proteínas para a urina. Também ocorre um aumento da concentração de uréia (um produto da degradação metabólica) no sangue.

O tratamento consiste na interrupção do uso do suplemento de vitamina D e na instituição de uma dieta pobre em cálcio, visando reduzir os efeitos da concentração elevada de cálcio no organismo. O médico pode prescrever corticosteróides, para reduzir o risco de lesão tissular, e cloreto de amônio, para manter a urina ácida, reduzindo o risco de formação de cálculos de cálcio.

Própolis & Nanotecnologia

Que a própolis é um verdadeiro banquete de benefícios à saúde até as abelhas sabem. Que a própolis brasileira é a melhor e a mais rica do mundo é algo que só foi descoberto há pouco tempo.

Mas, para o gosto humano, essa espécie de cera, contendo mais de 400 componentes químicos, tem sabor e cheiro fortes. Ainda que os cientistas saibam que a própolis pode ajudar a conservar os alimentos, simplesmente adicioná-la in natura não é uma solução aceita por todos.

A equipe da professora Carmen Sílvia Fávaro Trindade, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, achou uma solução: colocar a própolis dentro de cápsulas microscópicas.

Microcápsulas de própolis

Experimentos realizados no Departamento de Engenharia de Alimentos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP possibilitaram a microencapsulação de própolis.

Os pesquisadores conseguiram processar a própolis até obter um pó que tornou o produto isento de álcool e com gosto e aroma atenuados. A seguir, foi só gerar as microcápsulas - aos olhos, tudo não passa de um pó muito fino.

"A própolis é uma resina produzida pelas abelhas para proteger a colmeia. Seu efeito protetor poderia se estender também aos alimentos, proporcionando ação antimicrobiana, que evita a propagação de microrganismos, e antioxidante, que protege contra a oxidação lipídica", destaca Carmen.

"O objetivo da microencapsulação foi justamente facilitar a incorporação aos alimentos", descreve a professora. Para testar o material, os cientistas inseriram a própolis microencapsulada em amostras de salame. O resultado foi a obtenção de efeitos antimicrobianos e principalmente antioxidantes no produto.

Cápsulas invisíveis

O processo de microencapsulação transforma a própolis em cápsulas de dimensões invisíveis a olho nu, da ordem de 2 a 100 micrômetros (µm). "Devido a dimensões tão reduzidas, obtemos quantidades de pó com as microcápsulas. Este pó é então introduzido no alimento.

A microencapsulação reduziu o cheiro forte da resina e amenizou seu gosto amargo. Além disso, o produto tornou-se solúvel em água", explica Carmen. A professora descreve que foram utilizados dois processos de microencapsulação da própolis: a atomização e a coacervação complexa. As duas técnicas já eram conhecidas, mas a segunda nunca tinha sido utilizada para encapsulação da própolis.

No processo de atomização, a parede da microcápsula que recobre a própolis é composta por um polímero de amido modificado - a popular goma arábica. O trabalho de Felipe Correa, membro da equipe, foi criar as microcápsulas a partir de uma dispersão contendo o extrato etanólico de própolis e a goma arábica.

Em uma técnica chamada nebulização, ele colocou tudo em uma câmara com entrada de ar a alta temperatura, que promovia a evaporação instantânea da água e do álcool e a formação de microcápsulas que eram recolhidas na forma de um pó bem fino.

Própolis e soja

Já Mirian Nori cuidou da outra técnica, que atende pelo estranho nome de coacervação complexa, onde o material da parede das microcápsulas é formado pelo complexo formado por proteína isolada de soja e pectina.

"A própolis é rica em compostos de cargas positivas", ressalta Carmen. Uma solução de proteína isolada de soja é colocada em meio alcalino, condição onde predominam cargas negativas na molécula e, então, misturada à própolis para se proporcionar ligação entre as cargas opostas, formando-se a primeira parede da cápsula.

Em seguida adiciona-se a solução de pectina, que é um polissacarídeo com cargas negativas e se reduz o valor de pH do meio, para se promover a alteração das cargas ainda disponíveis da proteína para negativa. Nessa condição, a pectina e a proteína isolada de soja ligam-se formando a segunda parede da microcápsula.

OMS Win! Tuberculose Lose!

Brasília - A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou seu apoio a um novo exame para a detecção e diagnóstico da tuberculose. O exame mostra os resultados em menos de duas horas, em vez dos três meses necessários atualmente para a obtenção de resultados conclusivos.

O exame é feito por uma máquina automática que analisa as moléculas de DNA do paciente, para determinar a presença da tuberculose e sua resistência aos medicamentos convencionais. De acordo com a OMS, a rapidez na obtenção dos resultados dos exames permitirá que os pacientes recebam tratamento imediato. Além disso, o novo exame representa grande economia financeira pois os testes são caros quanto feitos nos laboratórios médicos tradicionais.

O novo exame foi testado na África do Sul, em Uganda e no Lesoto, regiões africanas com alta incidência de tuberculose.

OMS X Tuberculose

Os esforços para a eliminação da tuberculose ganharam mais um aliado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano internacional para o combate à doença nos próximos cinco anos.

Vinte e dois países - entre eles o Brasil - farão parte do contingente formado pela OMS para tratar do assunto.O Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, integra o grupo dos países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo.

O objetivo do plano é aperfeiçoar a prevenção da tuberculose, o diagnóstico e o tratamento da doença. Os países com maior incidência da tuberculose no mundo estão concentrados na África e na Ásia, de acordo com a OMS.

Entretanto, o Brasil ainda considera a tuberculose um importante problema de saúde pública no país, com aproximadamente 57 milhões de pessoas infectadas, entre aqueles que convivem com o bacilo no organismo, mas não necessariamente manifestam a doença, e os que de fato sofrem com os sintomas da doença.

No mundo, cerca de 10 milhões de pessoas são infectadas por ano, das quais 4 milhões são mulheres e crianças. Pelas estimativas mais recentes, pelo menos 2 milhões morrem anualmente em decorrência da tuberculose. A diretora-geral da entidade, Margaret Chan, afirmou que é urgente uma ação conjunta de todos os países na busca pela erradicação da doença.

Para a implantação do plano, a executiva afirmou que a OMS pretende repassar para os países onde a incidência da doença é considerada elevada cerca de US$ 37 milhões. Para os especialistas, é fundamental obter mais recursos para o desenvolvimento de pesquisas envolvendo aproximadamente US$ 10 bilhões.

Os programas de combate à doença têm registrado lenta queda nas ocorrências desde 2004. O plano lançado hoje inclui diagnósticos rápidos, testes eficazes, tratamentos específicos e vacina. Uma das preocupações dos especialistas é que doentes contaminados pelo vírus do HIV têm seu estado de saúde agravado porque também adquirem tuberculose.

De acordo com a OMS, cerca de 500 mil doentes com HIV também têm tuberculose. O Brasil é signatário da Declaração do Milênio, que estabelece entre outras metas reduzir à metade a incidência e a mortalidade por tuberculose até 2015.

De acordo com o ministério, o país deverá atingir a meta antes do período determinado. A longo prazo, o objetivo é eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2050. A estimativa do governo brasileiro é chegar a 2011 com menos de 70 mil novos casos, e a 2015 com 45 mil novos casos anuais.

Dupla Infecção - Dengue

Mosquito transmissor da dengue pode carregar dois vírus da doença ao mesmo tempo.

A preocupação é que, com isso, aumentem os casos de dengue hemorrágica.

 

Pesquisadores de Minas Gerais descobriram que o mosquito transmissor da dengue pode carregar dois vírus da doença ao mesmo tempo. A preocupação é que, com isso, aumentem os casos de dengue hemorrágica.

Amanda considera quase um milagre estar bem com o pequeno Miguel. No começo da gravidez, ela teve dengue hemorrágica. Foram 20 dias de tratamento.

“Foi muito difícil a recuperação. Ela é muito lenta. Ela é mais lenta que a dengue normal. Você se sente mole. E a sensação que eu tive foi como se eu tivesse morrendo”, contou a secretária Amanda Laktini.

Quatro vírus podem provocar a dengue. A forma hemorrágica ocorre quando uma pessoa é infectada pela segunda vez e por um vírus diferente da primeira. O que não se sabia até agora é que muitos mosquitos transmitem dois desses vírus ao mesmo tempo.

“A fêmea transmite esses vírus para essas larvas. E como que ela pode adquirir esses dois sorotipos? Ela pode picar uma pessoa que esteja com um sorotipo. Depois, ela faz outra alimentação em outro indivíduo, outra pessoa. E ela adquire um segundo sorotipo e carrega esses dois sorotipos”, explica Alzira Batista Cecílio, bióloga e pesquisadora da Fundação Ezequiel Dias.

O desafio dos pesquisadores é confirmar se os casos mais graves de dengue estão relacionados a essa dupla contaminação do mosquito. Um risco pode estar circulando nas cidades. É que todas as larvas encontradas com dois tipos da doença foram recolhidas de áreas urbanas, muito habitadas.

Agentes de saúde usam armadilhas, onde os mosquitos botam ovos. Foram coletadas 1,4 mil amostras em Belo Horizonte. Pouco mais de 500 estavam infectadas e, quase um terço delas, infectadas por dois tipos de vírus.

“Isso pode se tornar mais comum ainda. Uma pessoa que se infectar por dois vírus diferentes pode desenvolver casos mais graves. Isso é algo para ser comprovado, mas é uma hipótese a ser testada”, disse o epidemiologista Eduardo Peçanha, pesquisador de saúde urbana da UFMG.

Como não existe vacina, a única maneira de se combater a doença é a prevenção: eliminar objetos que possam reter água, onde o mosquito se reproduz. Foi o que Amanda passou a fazer em casa.

“Porque o medo de pegar novamente é terrível. Não desejo isso pra ninguém”, reforçou a secretária Amanda.