Cardiologistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, são os primeiros no país a se matricularem em um ensaio clínico, que testa um novo sistema para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. O dispositivo cardíaco implantado no paciente irá ajudar os médicos a acompanharem mais de perto o estado de saúde diário do coração e, potencialmente, pode ter um impacto mais eficiente na progressão da insuficiência cardíaca, já que oferece um tratamento personalizado.
A tecnologia visa orientar os tratamentos terapêuticos de forma mais rápida e evitar episódios de agravamento da insuficiência cardíaca, melhorando os sintomas e reduzindo a necessidade de hospitalização repetida.

Atualmente, as decisões médicas são guiadas, principalmente, pelos sintomas relatados pelo paciente, tais como falta de ar, diminuição da capacidade de exercício, inchaço dos tornozelos, fadiga e fraqueza. Usando essa nova tecnologia, um diagnóstico pode ser feito em relação a piora da insuficiência cardíaca e pode, por exemplo, levar a uma alteração na dosagem da medicação.
O estudo pode permitir que pacientes e médicos tomem consciência mais cedo de mudanças sutis no corpo, e estimulem a aplicação de novos tratamentos antes que os sintomas comecem ou se tornem mais graves.
"Esta tecnologia, se provar ser eficaz em ensaios clínicos, pode, eventualmente, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e mantê-los fora do hospital", disse o cardiologista, Spencer Z. Rosero. "Esta abordagem é claramente pró-ativa e é um passo importante para a vigilância personalizada da saúde, que se concentra em fornecer aos próprios pacientes, informações em tempo real e um controle sobre seus medicamentos."
Fonte: Isaúde
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