Vacina Contra Malária em Testes

Cientistas britânicos desenvolveram uma vacina experimental que poderá vir a neutralizar todas as cepas da mais letal variedade do parasita da malária.
Os resultados dos testes preliminares em ratos e coelhos mostram que a vacina induz a uma reação imunológica contra o parasita Plasmodium falciparum, que causa quase todas as 655 mil mortes anuais por malária no mundo.

O trabalho foi publicado nesta terça-feira na revista Nature Communications, e os pesquisadores pretendem iniciar testes em humanos dentro de dois a três anos. Para que a vacina seja totalmente aprovada, as pesquisas ainda podem durar pelo menos uma década.

"As vacinas contra a malária são notoriamente difíceis de desenvolver", disse Adrian Hill, da Universidade de Oxford, que trabalha no projeto.
Essa vacina incorpora descobertas publicadas no mês passado pela mesma equipe, apontando o receptor de uma proteína específica, a RH5, como sendo crucial para que o parasita da malária penetre nas células vermelhas do sangue, onde ele se espalha e se multiplica.

A vacina segue a proposta, anunciada pelos pesquisadores em novembro, de tentar bloquear esse processo. A equipe disse que não foi encontrada nenhuma cepa do P. falciparum que conseguisse furar a barreira.

Em outubro, o laboratório britânico GlaxoSmithKline publicou dados de um grande estudo feito na África, mostrando que sua vacina experimental RTS,S reduzia pela metade o risco de crianças contraírem malária, que é transmitida por insetos. Outras equipes mundo afora trabalham com abordagens diferentes na tentativa de desenvolver a primeira vacina contra a doença.
Os especialistas dizem que o mundo conseguiria eliminar a malária nas próximas décadas se tiver as ferramentas adequadas, mas alertam que a vacina precisará ser mais eficaz que a RTS,S.

"Ao contrário da RTS,S, que busca impedir que o parasita chegue ao fígado, essa vacina RH5 está tentando matar o parasita no sangue", explicou por telefone Simon Draper, do Instituto Jenner, de Oxford, também envolvido na pesquisa. "Então, pode ser possível que a vacina RH5 venha a complementar a RTS,S."

"No fim das contas, não sabemos até testarmos a nossa vacina em humanos se ela será mais eficaz que a RTS,S. Mas esses dados sobre a RH5 estão entre os mais animadores no terreno atualmente."

Medicamentos químicos de subprodutos de bactérias do mar são modificados para uso como potencial droga para combate ao câncer.

Pesquisadores da Universidade da Flórida tem modificado um composto químico tóxico produzido por microorganismos marinhos e implantado com êxito contra modelos de laboratório do câncer do cólon.

Escrito em 31 de agosto em letras da Química de Medicamentos do ACS, medicamentos químicos UF's, descrevem como eles levaram um subproduto geralmente letal de cianobactérias marinhos e tornava mais especificamente tóxicos - às células cancerosas.

Quando os cientistas deram baixas doses do composto aos ratos com uma forma de câncer do cólon, eles descobriram que ela inibiu o crescimento do tumor sem o efeito geral venenoso do produto natural. Mesmo em doses relativamente elevadas, o agente foi eficaz e seguro.

"Às vezes a natureza precisa de uma mão humana para otimizar ainda mais esses produtos da evolução no tratamento de doenças humanas," disse o pHD Hendrik Luesch, um professor de química de medicamentos da UF na faculdade de farmácia. "Baseado no que aprendemos sobre mecanismo dos apratoxinas de ação, sabíamos que esta classe de compostos tinha um grande potencial para uso em terapias anticâncer; no entanto, o próprio produto natural é muito tóxico para se tornar terapêutico."

Os pesquisadores sintetizaram vários compostos de apratoxina que eram similares ao original exceto por pequenas diferenças na composição, projetando um que provou para ser extremamente potente contra as células cancerosas em culturas e em ratos, mas sem a toxicidade esmagadora.

O composto atua como um agente único para reduzir níveis de dois tipos de proteínas que são alvo de laboratórios de pesquisa de câncer em todo o mundo - fatores de crescimento e enzimas chamadas cinases de tirosina, que atuam como receptores para os fatores de crescimento.

Conhecido como apratoxina S4, o composto de tira das células de câncer de cólon sua capacidade de secretar como usar fatores naturais que estimulam o crescimento - algo que o pHD Luesch, pós-doutorado químico Chen Oi-Yen,  e cientista phD assistente Yanxia Liu, diz que é um soco poderoso contra a multiplicação das populações de células cancerosas.

O trio descreve ação dupla do apratoxina pela primeira vez na publicação atual, embora Luesch apresentou as primeiras conclusões em Maio na Academia de Ciências de New York.

"Esta é uma descoberta extremamente interessante que pode ter o potencial para levar a uma nova droga, mas uma quantidade extraordinária de investigação adicional é necessária antes que nós sabemos. Podemos esperar!", disse David J. Newman, D.Phil., chefe do ramo de produtos naturais do Instituto Nacional do câncer, que não estava envolvido na pesquisa. 

"Luesch encontrou um novo composto e um mecanismo original de ação que interrompe a secreção do receptor e o fator de crescimento - tanto quanto sei, este mecanismo só foi mostrado em apratoxina neste momento. Se nada mais, ele nos mostrou uma nova maneira de matar as células tumorais e revelou uma nova química e esses são passos importantes."

Apratoxina é produzido por cianobactérias, microorganismos que evoluíram toxinas para afastar predadores e lidar com condições adversas em um ambiente marinho. Uma grande variedade de espécies de cianobactérias coletivamente conhecidas como algas azuis - um equívoco, porque os organismos unicelulares não são algas ou membros do Reino vegetal - existe no mar e ambientes de água doce.

Como as plantas, cianobactérias convertem a luz solar em energia através de um processo conhecido como fotossíntese. Mas onde plantas usam exclusivamente um pigmento verde chamado clorofila para capturar a luz para fazer comida, cianobactérias também usam um pigmento azulado chamado ficocianina. Além disso, cianobactérias têm a capacidade única de usar a respiração como fotossíntese para adquirir energia, tornando estes organismos minúsculas fábricas de produtos químicos capazes de produzir muitos como - ainda não identificadas moléculas que podem ser úteis para aplicações de saúde.

"Cianobactérias marinhas produzem uma enorme diversidade de compostos," disse Luesch, que também é membro do centro de câncer da UF Shands. "Cerca de metade das drogas anticâncer é baseada em produtos naturais. Todos, mas alguns deles são derivados de organismos terrestres, ainda mais de 70% da Terra é coberta por oceanos, que presumivelmente contêm um número de moléculas terapêuticas com atividades biológicas potencialmente novas. Quando estudamos os efeitos biológicos dos apratoxinas, previmos que seria particularmente útil contra o câncer do cólon se nós poderia ser mais seletivo engenheiro."

Chen sintetizando apratoxinas, Liu realizando as experiências de biologia e farmacologia. Mais trabalho de laboratório é necessário antes de uma droga com base em apratoxina pode ser testada em pacientes com câncer de cólon, mas Luesch acredita apratoxina S4 é o primeiro candidato a mostrar a seletividade de tumor necessários, efeitos antitumorais e potência para ser eficaz. O fundo de oportunidade de investigação UF e o programa de pesquisa de câncer Bankhead Coley apoiaram o estudo.


Tartaruga retorna ao mar após reconstrução do casco


A tartaruga marinha Andre será devolvida ao mar da Flórida, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira, depois de ter seu casco reconstruído com tecnologias nunca utilizadas antes em animais.
Andre foi encontrado por banhistas na praia de Juno, em 2010, com o casco rompido e a parte interna do corpo exposta.
Ele foi levado ao instituto de conservação Loggerhead Marinelife Center, onde passou por um tratamento que incluiu uma cirurgia para a recuperação dos órgãos internos e a aplicação de um tecido sintético para proteger o organismo após a cirurgia.
Recuperado dos ferimentos, o animal recebeu implantes feitos por um ortodontista em sua carapaça, para garantir que o tecido se reconstruiria corretamente.
"Precisávamos de algo para criar tensão em algumas áreas da carapaça e movimento em outras", disse a veterinária Nancy Metee, que cuidou de Andre. "A Ortodontia faz isso no crânio humano, então pensei que os implantes pudessem funcionar no casco da tartaruga."
Durante um ano de tratamento, os funcionários do centro Loggerhead registraram o progresso de Andre em seu site. Mais de 200 pessoas em todo o mundo fizeram doações para o tratamento da tartaruga e acompanhavam sua recuperação por uma câmera instalada em cima de seu tanque.
O animal chegou a receber cartões desejando melhoras pelo correio.

A tartaruga marinha Andre será devolvida ao seu habitat nesta quarta-feira,
 depois de ter seu casco reconstruído com tecnologias nunca utilizadas em animais.
Andre foi encontrado por banhistas na praia de Juno, na Flórida, EUA,
com o casco rompido e a parte interna do corpo exposta. 

O animal foi levado ao instituto de conservação Loggerhead Marinelife Center,
onde passou por uma complexa cirurgia. Os órgãos internos de Andre estavam infeccionados e contaminados com areia.

Após a limpeza, a veterinária Nancy Metee, que realizou a cirurgia, implantou
um tecido sintético no casco da tartaruga, que funciona como uma proteção
até que os ferimentos internos estivessem curados.

Na foto acima, os locais onde o tecido sintético foi aplicado são
protegidos com uma espécie de curativo plástico, para que o animal
possa permanecer na água. 

Com o curativo, Andre era monitorado constantemente, para
garantir que estava livre de infecções e ferimentos.
Foi a primeira vez que o material sintético foi usado no
tratamento de um animal.

O cirurgião ortodontista americano Alberto Vargas foi chamado
para reconstruir o casco de Andre. Após criar um molde da carapaça,
o médico fez implantes que pudessem juntar partes danificadas
do caso e separar outras, para que o novo tecido pudesse crescer.

Os pesquisadores tiveram que desenvolver novos tipos de
curativos para assegurar que o casco da tartaruga ficaria
protegido da água durante sua recuperação. 

Em maio de 2011, quase um ano após ter começado o
tratamento, a tartaruga teve os implantes removidas do casco,
que já começava a se reconstruir.

A foto acima, tirada no início do mês de agosto no centro
de conservação na Flórida, mostra o casco do animal
quase completamente recuperado.

Os veterinários consideram que Andre já está pronto para
retornar ao mar. Ele será levado para um local próximo
ao lugar onde foi encontrado.


Fonte: BBC Brasil

Paraíso da Vida Marinha






Uma reserva marinha na costa oeste do México conseguiu quase quintuplicar seu número de peixes em dez anos, segundo um estudo envolvendo várias instituições sob coordenação do Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade da Califórnia, San Diego.
O projeto de recuperação na área do Parque Nacional Cabo Pulmo, no Estado da Baja Califórnia, foi fruto do entusiasmo e dedicação da população local que, incomodada pela devastação do ecossistema, estabeleceu o parque em 1995 e desde então se dedica a protegê-lo.
"As mudanças mais importantes que observamos é que o número de espécies no parque quase duplicou, e o número de indivíduos e seu tamanho, que em conjunto são os quilos de peixes, aumentaram mais de 460%", disse à BBC o biólogo marinho Octavio Aburto-Oropeza, do Instituto Scripps.
"Em apenas uma década, o parque ganhou cerca de 3,5 toneladas por hectare", afirmou.
Segundo o pesquisador, a população da região de Cabo Pulmo decidiu interromper a atividade pesqueira em 1995, e desde então virou o seu “guardião”.
contaminação e da proteção de espécies em perigo, como as tartarugas marinhas", disse.
"Pediram ao governo que declarasse a área como Parque Nacional, e eles mesmos se dedicam a vigiá-lo, cuidar dele em muitos aspectos, principalmente na redução da 

Experiência inspiradora

Cabo Pulmo tem 71 km quadrados e é quase 70 vezes maior que a maioria das reservas estudadas até hoje.
Entre as espécies mais comuns na área estão a garopa do golfo (Mycteroperca jordani), garopa sardineira (Mycteroperca rosacea), pargo cinza (Lutjanus novemfasciatus), pargo amarelo (Lutjanus argentiventris) e cavalinha (Seriola lalandi).
Para os autores do estudo, publicado no site de artigos científicos PLoS One (Public Library of Sciences) , a experiência da reserva é "comovente".
"É surpreendente que as comunidades de peixes em um recife superexplorado possam se recuperar até chegar a níveis comparáveis com os de recifes remotos, lugares prístinos onde nunca ocorreu a pesca humana", avaliou Aburto-Oropeza.
Para o especialista mexicano, o projeto mexicano ensina que o sucesso de projetos de proteção de áreas marinhas começa com a participação e a liderança das comunidades locais.
Aburto-Oropeza diz que a criação de áreas marinhas ao largo da costa mexicana, ou em qualquer região costeira do mundo, pode “elevar significativamente a produtividade dos oceanos, o que pode gerar benefícios econômicos para as comunidades costeiras”.
Por último, avalia, é importante divulgar a experiência de Cabo Pulmo para interessados em outras partes do mundo.
"Poucos legisladores no mundo estão conscientes de que o tamanho e a abundância dos peixes pode aumentar extraordinariamente em muito pouco tempo, a partir do momento em que se estabelece a proteção ambiental e se cria uma reserva marinha", defende.
ecossistemas marinhos e a recuperação das economias costeiras."
"Divulgar o que ocorreu em Cabo Pulmo contribuirá para os esforços de conservação dos 

Fonte: BBC Brasil

Cientistas criam 1º animal com informação artificial no código genético


Verme nematoide modificado (Foto: Jason Chin/Sebastian Greiss/MRC Laboratório de Biologia Molecular)
Depois de modificação, verme brilha quando
colocado sob luz ultravioleta
Pesquisadores de Cambridge (Grã-Bretanha) criaram o que alegam ser o primeiro animal com informação artificial em seu código genético.

A técnica, segundo a equipe de cientistas do Medical Research Council (Conselho de Pesquisa Médica ou MRC, na sigla em inglês), pode dar aos biólogos "controle átomo por átomo" das moléculas em organismos vivos.

O trabalho da equipe de pesquisadores usou vermes nematoides e foi publicado na revista especializada Journal of the American Chemical Society.
Os vermes, da espécie Caenorhabditis elegans, têm um milímetro de comprimento, com apenas mil células formando seu corpo transparente.
Segundo o estudo, o que torna o animal único é que seu código genético foi estendido para criar moléculas biológicas que não são conhecidas no mundo natural.

Genes são as unidades hereditárias dos organismos vivos que os permitem construir o seu mecanismo biológico – as moléculas de proteína – a partir de “blocos de construção” mais simples, os aminoácidos.
Nos organismos naturais vivos, são encontrados apenas 20 aminoácidos, unidos em diferentes combinações para formar as dezenas de milhares de proteínas diferentes necessárias para manter a vida.

Mas os pesquisadores Jason Chin e Sebastian Greiss fizeram um trabalho de reengenharia da máquina biológica do verme para incluir um 21º aminoácido, não encontrado na natureza.

Proteína

Jason Chin, do Laboratório de Biologia Molecular do Medical Research Council, afirma que a técnica tem um potencial transformador, pois proteínas poderão ser criadas sob controle total dos pesquisadores.

Mario de Bono, especialista em vermes Caenorhabditis elegans e que também trabalha no Laboratório de Biologia Molecular, afirma que este novo método poderá ser aplicado em uma ampla variedade de animais.

No entanto, até o momento, esta é apenas uma prova de um princípio. A proteína artificial que é produzida em cada célula do minúsculo corpo do verme contém um corante fluorescente que brilha em uma cor de cereja quando colocada sob a luz ultravioleta. Se o truque genético tivesse fracassado, não haveria o brilho.

Chin afirma que qualquer aminoácido artificial poderia ser escolhido para produzir novas propriedades específicas, e De Bono sugere que esta abordagem agora pode ser usada para introduzir em organismos proteínas criadas que podem ser controladas pela luz.

Os dois pesquisadores agora planejam colaborar em um estudo detalhado de células neurais no cérebro do nematoide, com o objetivo de ativar ou desativar neurônios isolados de forma precisa e com minúsculos flashes de laser.

Fonte: BBC Brasil

Privação de sono leva o cérebro a ficar mais valente e correr mais riscos, mas a cafeína pode minimizar esse efeito


Uma pesquisa publicada nesta semana pelo Journal of Sleep Research aponta que o consumo de cafeína pode amenizar a tendência a comportamentos de risco associados à privação de sono.

Metade do calor da Terra vem do decaimento radioativo

Geoneutrinos
Cerca de 50% do calor liberado pela Terra é gerado pelo decaimento radioativo de elementos como o urânio e o tório.
Esta é a conclusão de uma equipe internacional de cientistas que usou o detector KamLand, no Japão, para medir o fluxo de antineutrino emanados do interior da Terra.
A cadeia de decaimento dos elementos radioativos libera também antineutrinos do elétron, que atravessam facilmente a Terra, podendo ser detectados próximo à superfície.

BIOMIMETISMO EM NANOESCALA: NANOPORO SELECIONA PROTEÍNAS


Nanoporos

Cientistas holandeses criaram um nanoporo sintético capaz de selecionar proteínas, deixando passar algumas e retendo outras, de acordo com suas características.

Baleia pré-histórica 'dava à luz em terra'




Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram um novo ancestral da baleia que viveu há cerca de 47 milhões de anos e dava à luz seus filhotes não no mar, mas em terra firme.

Terapia genética melhorou memória de ratos com sintomas de Alzheimer, dizem cientistas



Alzheimer
Representação gráfica mostra o cérebro de um paciente de Alzheimer
Uma técnica de terapia genética criada para melhorar problemas de memória associados ao Mal de Alzheimer foi testada com sucesso em ratos, dizem cientistas americanos.

Mulher que não sente medo pode ajudar cientistas a tratar fobias


Homem armado (Foto: Arquivo / Polícia de Manchester)
Paciente disse que já foi ameaçada com arma de fogo e não teve medo
Uma mulher que não vivencia a sensação de medo é a última esperança dos cientistas para tratar fobias extremas e transtornos de estresse pós-traumático.
SM, uma mãe de dois filhos e 44 anos que permanece anônima, serviu de "cobaia" para pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, estudarem os efeitos da ausência de uma estrutura cerebral responsável pelas emoções.

Estresse pode diminuir chances de mulher engravidar, diz estudo


Mulher grávida
Para cientistas, casais que querem ter bebês devem ficar relaxados
Um estudo científico mostrou, pela primeira vez, que altos níveis de estresse podem diminuir as chances de uma mulher engravidar.
Especialistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mediram a quantidade de hormônios associados ao estresse em mulheres que tentavam engravidar naturalmente e concluíram que as mais estressadas tinham mais dificuldade em ficar grávidas.

Carinho da mãe na infância ajuda na vida adulta, diz pesquisa


Mãe e filho
Filhos de mães afetuosas apresentaram menores índices de estresse
Um estudo feito nos Estados Unidos indica que pessoas que recebem carinho em abundância de suas mães quando bebês são mais capazes de lidar com as pressões da vida adulta.

Vida nos oceanos pode enfrentar extinção sem precedentes, diz estudo


Um novo estudo indica que os ecossistemas marinhos enfrentam perigos ainda maiores do que os estimados até agora pelos cientistas e que correm o risco de entrar em uma fase de extinção de espécies sem precedentes na história da humanidade.
Réptil (Getty Images)
Diferentes fatores estão afetando
animais que vivem nos oceanos
O levantamento foi feito realizado por especialistas que integram o Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos (IPSO, na sigla em inglês), uma entidade formada por cientistas e outros especialistas no assunto.

Descoberta de fóssil desvenda travessia de formigas gigantes pré-históricas


Foto: Bruce Archibald
O fóssil tem tamanho similar ao de um beija-flor
Cientistas encontraram, nos Estados Unidos, restos fossilizados de uma das maiores espécies de formiga que já habitaram a Terra e descobriram que elas devem ter atravessado o Ártico durante picos de calor, há cerca de 50 milhões de anos.
A espécie Titanomyma lubei, com mais de cinco centímetros de comprimento, teria conseguido viajar entre a Europa e a América do Norte quando os continentes estavam mais próximos.

Analgésico pode aliviar sintoma de demência, conclui estudo


Muitos pacientes com demência atualmente tratados com medicamentos antipsicóticos poderiam se beneficiar mais de tratamentos à base de simples analgésicos, indica um pequeno estudo.
Especialistas britânicos e noruegueses concluíram que remédios para dor diminuíram significamente sintomas como agitação e comportamento agressivo, comuns em pessoas que sofrem da condição.

Estudo indica que estresse da mãe afeta bebê no útero


O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães.
A equipe da Universidade de Kontanz, na Alemanha, observou que houve alterações biológicas em um receptor de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães estavam sob tensão intensa - por exemplo, por conviverem com um parceiro violento.

Antártida já foi paraíso tropical, diz cientista


Uma pesquisadora britânica afirmou que a Antártida era um paraíso tropical há cerca de 40 milhões de anos.
Segundo Jane Francis, do Colégio de Meio Ambiente da Universidade de Leeds, o continente gelado, que hoje apresenta uma camada de quatro quilômetros de gelo, passou a maior parte dos últimos cem milhões de anos como uma região de clima quente e fauna rica.

Estudo aponta sete medidas para evitar Alzheimer


Pesquisadores americanos divulgaram a lista de sete medidas que poderiam evitar milhões de casos do mal de Alzheimer em todo o mundo.


Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.

Tubarão de 500 kg pula dentro de barco na África do Sul


Um tubarão branco de 500 kg e três metros de comprimento conseguiu pular dentro de um barco de pesquisa na África do Sul, na última segunda-feira.
O fato ocorreu enquanto pesquisadores da vida marinha trabalhavam na cidade costeira de Mossel Bay, no sudeste do país, em um projeto que visa identificar tubarões brancos e analisar as populações da espécie na África do Sul.

Fóssil mostra 'primeira fêmea de lagarto grávida'


Cientistas encontraram na China um fóssil de 120 milhões de idade que seria da primeira fêmea de lagarto grávida.
O fóssil é completo, com 30 centímetros de comprimento e seria o mais antigo de uma fêmea de lagarto grávida já descoberto, com mais de uma dezena de embriões.

Baleias misteriosas ficam em silêncio em águas rasas para evitar predadores


Cientistas que pesquisam as misteriosas baleias de bico de Blainville publicaram um estudo no qual concluem que esses mamíferos ficam em silêncio em águas rasas para evitar o ataque de predadores.
A pesquisa, publicada na revista científica Marine Mammal Science, é uma das primeiras a registrar como essas baleias se comunicam.

Estudantes holandeses projetam carro solar para corrida



Um grupo de estudantes holandeses está construindo um veículo para competir em uma corrida de carros movidos a energia solar.

Hora errada de comer reduz a fertilidade em moscas de frutas: estudo aponta a ligação Metabolismo Fertilidade


Nutricionistas vão dizer que não é saudável comer tarde da noite: é uma receita para o ganho de peso. Em moscas de fruta, pelo menos, outra consequência: a redução da fertilidade.

Essa é a conclusão de um novo estudo na "Cell Metabolism" por pesquisadores da Escola de Perelman de Medicina da Universidade da Pensilvânia, em que eles manipularam os ritmos circadianos¹ em moscas de fruta e medido o efeito sobre a postura de capacidade.

O que você sabe sobre a Aranha Marrom?

Efeitos da picada de uma aranha marrom (Loxoscelis sp.)


As aranhas-marrom têm um comprimento total de cerca de 7–12 mm (um terço disso sendo o corpo, de coloração típicamente marrom) e dois olhos na cor branca. Algumas apresentam o desenho de uma estrela no cefalotórax. De teias irregulares, têm como característica a peregrinação noturna e a alta atividade no verão. Durante o dia permanecem escondidas sob cascas de árvores e folhas secas de palmeira - na natureza - ou atrás de móveis, em sótãos porões e garagens - no ambiente doméstico.


O predador natural da aranha-marrom (Loxosceles sp.) é a lagartixa (Hemidactylus mabouia), encontrada andando por paredes e tetos de casas. Porém, o réptil vem sendo dizimado com o avanço urbano e por ação humana.


Por conta disso, a aranha-marrom se reproduz livremente. A região sul do Brasil (Paraná principalmente) tem sofrido com o ataque destas aranhas, cerca de 3000 acidentes somente em 2004. Um relatório de um Instituto de Saúde de Minas Gerais, mostra que foram encontradas aranhas marrons do gênero Loxosceles em algumas casas da Grande Belo Horizonte, onde esta aranha estaria extinta desde 1917, e teoricamente somente existiria em cavernas.


Forma e Consequência dos Ataques


São aranhas pouco agressivas, dificilmente atacam pessoas. As picadas ocorrem como forma de defesa, quando macho ou fêmea (ambos peçonhentos) são comprimidos contra o corpo, durante o sono, no momento do uso das vestimentas (calçando um sapato, por exemplo) ou no manuseio de objetos de trabalho (como enxadas e pás guardadas em locais escuros).


No ato da picada há pouca ou nenhuma dor e a marca é praticamente imperceptível. Depois de 12 a 14 horas ocorre um inchaço acompanhado de vermelhidão na região (edema e eritema, respectivamente), que pode ou não coçar. Também pode ocorrer escurecimento da urina e febre. Os dois quadros distintos conhecidos são o loxoscelismo cutâneo (o que normalmente ocorre, onde há a picada na pele) e o cutâneo-visceral (com lesão cutânea associada a uma hemólise intravascular).


Com o avanço (sem tratamento) da picada, o veneno (dependendo da quantidade inoculada) pode causar necrose do tecido atingido, falência renal e, em alguns casos, morte. Somente foram detectados casos de morte - cerca de 1,5% do total - nos incidentes com L. laeta e L. intermedia.


Como evitar ocorrências







Limpe com frequência atrás de móveis como armários, cabeceiras de camas, baús, cômodas, quadros.
Bata as roupas antes de vesti-las, principalmente os sapatos.
Evite entrar em cavernas, casas abandonadas, depósitos, etc.


No caso de alguma ocorrência




Não toque na aranha, não tente pegá-la, nem mesmo com luvas ou papeis grossos.
Isole o local com um pano escuro e grosso.
Evite matar a aranha. Chame os bombeiros ou o Centro de Controle de Zoonoses mais próximo de sua casa. Tentar matá-la pode ocasionar em um ataque acidental.


Fonte: Pesquisas do Gato Felix

Fobias...

A palavra fobia deriva de Phobos, deusa grega do medo. Uma fobia é um medo persistente e irracional que resulta no evitamento de forma consciente de objectos, actividades, situações, animais que são temidos. A fobia consiste num aumento da ansiedade, até limites que impedem a pessoa de funcionar normalmente e que causa um mal-estar enorme. Existem diversos tipos de fobia: medo dos espaços fechados e abertos, medo de aranhas, cobras, cães, alturas, sangue, medo de morrer, medo da vida social, entre outras.


No entanto as fobias são medos deslocados sobre algo que existe ao nível inconsciente, logo são deslocados sobre um objecto do consciente, logo mais suportável. Ou seja, são conflitos psicológicos internos que aparecem sobre a forma de medos que se traduzem no aumento da ansiedade. Pode existir ainda uma atitude contrafóbica, a pessoa em vez de evitar o medo, enfrenta-o. São exemplos disso, os desportos perigosos, em que a pessoa pode estar a exibir um comportamento contrafóbico. Por vezes até um simples pensamento sobre o objecto fóbico, pode causar ansiedade, não é preciso estar na presença da causa da fobia.


Características clínicas das fobias: as fobias caracterizam-se pelo aparecimento de crises de ansiedade extremas, quando a pessoa é exposta ao objecto ou situação, e pode apresentar rubor intenso da face, e situação generalizada de pânico. Dependências de álcool e drogas e depressão grave podem ser aspectos associados ao agravamento das fobias.
Quando é que se pode dizer que estamos perante uma fobia: quando o medo persiste perante um objecto, animal ou situação, quando nessas situações a ansiedade aumenta, quando a pessoa evita de forma intensa essas situações, a pessoa é impedida de fazer a sua vida normal.


Como se tratam as fobias: existem diversas formas de tratar as fobias, desde medicamentos a terapias de dessensibilização sistemática, entre outros, no entanto este tipo de tratamentos apenas resolve temporariamente. Voltam mais tarde até de outra forma, incidindo sobre outra situação. A psicoterapia dinâmica é a forma mais eficaz de tratar as fobias, na minha opinião. A pessoa vai explorando com o psicoterapeuta a origem dos medos. Ao entender os verdadeiros motivos das fobias e com base na relação nova de segurança que vai estabelecendo no processo psicoterapeutico a fobia desaparece e não volta. O medo desaparece. A pessoa fica liberta do medo para usufruir da vida sem medos.


São três, os tipos de fobias:


1. Agorofobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida.


2. Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público.


3. Fobia Simples - Medo circunscrito diante objectos ou situações concretas.


As fobias simples em 5 tipos:


Animais (aranhas, cobras, etc.)
Aspectos do ambiente natural (trovoadas, terramotos, etc.)
Sangue injecções ou feridas
Situações (alturas, andar de avião, andar de elevador, etc.)
Outros tipos (medo de vomitar, contrair uma doença, etc.)


Fonte: Pesquisas Diversas Equipe Biologist

Resultados do Quociente de Empatia

Primeiramente, o que é empatia?


Empatia é a capacidade natural que temos de identificar o que outra pessoa está pensando ou sentindo e responde com uma emoção apropriada. Quando alguém chora ao ver um filme triste ou esboça um sorriso ao ouvir uma gargalhada, ativa a empatia. É também essa habilidade que atua quando você freia um instinto de agredir alguém indefeso ou impede um terceiro de agir assim, prevendo o sofrimento da vítima. 


"Maldade é falta de empatia. Você causa mal a alguém por que não está preocupado se a pessoa vai se machucar fisicamente ou emocionalmente."


Diz psiquiatra Fábio Barbirato, da Santa Casa do Rio de Janeiro.


Fonte: Revista Galileu - Julho 2011


Segundo, finalmente os resultados!


André Luiz Santomauro - SP 
52 pontos


Normal porém acima da média dos homens


Anônimo
38 pontos


Normal porém abaixo da média tanto para homens como para mulheres



Qual o seu quociente de empatia?


Leia as frases abaixo e assinale Sim, Não ou Talvez em cada uma.

a)    Sim         
b)    Talvez      
c)    Não

  1. Consigo perceber facilmente se mais alguém se alguém deseja entrar em uma conversa.
  2.  Acho difícil explicar a outras pessoas coisas que elas não entenderam da primeira vez e eu entendi facilmente.
  3. Eu realmente gosto de cuidar das outras pessoas.
  4. Eu acho difícil saber o que fazer em uma situação social.
  5. As pessoas vivem me dizendo que eu fui longe demais ao defender meu ponto de vista em uma discussão.
  6. Eu não me preocupo muito se estou atrasado para um encontro com um amigo.
  7. Tendo a não me preocupar muito com amizades e relacionamentos por serem muito complicados.
  8. Muitas vezes, acho difícil julgar se alguém está sendo rude ou educado.
  9. Numa conversa eu tendo a me focar em meus próprios pensamentos, ao invés de me focar no que meu ouvinte pode estar pensando.
  10. Quando eu era criança, eu gostava de cortar minhocas para ver o que acontecia.
  11. Consigo perceber facilmente se alguém me diz algo querendo dizer outra coisa.
  12. Para mim, é difícil entender por que algumas coisas incomodam tanta as pessoas.
  13. Eu acho fácil me colocar no lugar de outras pessoas.
  14. Eu sou bom em prever como alguém vai se sentir.
  15. Eu sou rápido para perceber quando alguém em um grupo está se sentindo desconfortável ou estranho.
  16. Se eu disser algo que ofenda a outra pessoa eu penso que o problema é dele, e não meu.
  17. Se alguém me perguntar se gostei do seu corte de cabelo, eu direi a verdade, mesmo que não tenha gostado.
  18. Nem sempre consigo ver por que alguém se sentiu ofendido por um comentário.
  19. Ver alguém chorar, não me incomoda de verdade.
  20. Eu sou muito brusco, o que muitas pessoas confundem com rudeza, mesmo quando não é intencional.
  21. Eu não tendo a achar as situações sociais confusas.
  22. Outras pessoas me dizem que sou bom em entender como eles estão se sentindo e o que estão pensando.
  23. Quando falo com as pessoas, tendo a falar mais sobre suas experiências do que sobre as minhas.
  24. Incomoda-me ver um animal sofrendo.
  25. Eu sou capaz de tomar uma decisão sem ser influenciado pelos sentimentos de outras pessoas.
  26. Eu posso dizer facilmente se alguém está interessado ou entediado com algo que estou dizendo.
  27. Eu fico chateado se vejo pessoas sofrendo em programas de noticia.
  28. Meus amigos normalmente conversam comigo sobre seus problemas, por que dizem que sou muito compreensivo.
  29. Eu consigo perceber quando estou me intrometendo, mesmo que a outra pessoa não me conte.
  30. Às vezes, as pessoas me dizem que fui longe demais com as provocações.
  31. Muitas vezes, as pessoas me dizem que sou insensível, mesmo que eu não veja o porquê.
  32. Se eu vir um estranho em um grupo, eu penso que é dever dele fazer um esforço para se integrar.
  33. Eu costumo não ficar emocionalmente envolvido quando vejo um filme.
  34. Eu consigo entender como alguém se sente rapidamente.
  35. Eu consigo facilmente descobrir o assunto sobre o qual outra pessoa pode estar querendo conversar.
  36. Eu posso dizer se alguém está escondendo suas verdadeiras emoções.
  37. Eu não percebo conscientemente as regras de certas situações sociais.
  38. Sou bom em prever o que alguém fará.
  39. Costumo de envolver emocionalmente com os problemas de meus amigos.
  40. Eu costumo levar em conta o ponto de vista de outras pessoas mesmo que eu não concorde com elas.
Quer saber o resultado? Nos mande as suas respostas aqui nos comentários e repasse para os amigos. Semanalmente nós iremos publicar as respostas. Não se esqueça de nos deixar o seu nome ou apelido para sabermos a quem atribuir o resultado, junto com sua cidade e estado caso seja do Brasil, caso contrário deixe o seu país também.

Alguns resultados:

Gato Felix
São Paulo - SP
Brasil

Quociente Normal

Daphnia
São Paulo - SP
Brasil

Quociente Normal

Netuno
São Paulo - SP
Brasil

Quociente Normal - Porém acima da média feita por homens.

Aguardamos os seus comentários.