Qual o seu quociente de empatia?


Leia as frases abaixo e assinale Sim, Não ou Talvez em cada uma.

a)    Sim         
b)    Talvez      
c)    Não

  1. Consigo perceber facilmente se mais alguém se alguém deseja entrar em uma conversa.
  2.  Acho difícil explicar a outras pessoas coisas que elas não entenderam da primeira vez e eu entendi facilmente.
  3. Eu realmente gosto de cuidar das outras pessoas.
  4. Eu acho difícil saber o que fazer em uma situação social.
  5. As pessoas vivem me dizendo que eu fui longe demais ao defender meu ponto de vista em uma discussão.
  6. Eu não me preocupo muito se estou atrasado para um encontro com um amigo.
  7. Tendo a não me preocupar muito com amizades e relacionamentos por serem muito complicados.
  8. Muitas vezes, acho difícil julgar se alguém está sendo rude ou educado.
  9. Numa conversa eu tendo a me focar em meus próprios pensamentos, ao invés de me focar no que meu ouvinte pode estar pensando.
  10. Quando eu era criança, eu gostava de cortar minhocas para ver o que acontecia.
  11. Consigo perceber facilmente se alguém me diz algo querendo dizer outra coisa.
  12. Para mim, é difícil entender por que algumas coisas incomodam tanta as pessoas.
  13. Eu acho fácil me colocar no lugar de outras pessoas.
  14. Eu sou bom em prever como alguém vai se sentir.
  15. Eu sou rápido para perceber quando alguém em um grupo está se sentindo desconfortável ou estranho.
  16. Se eu disser algo que ofenda a outra pessoa eu penso que o problema é dele, e não meu.
  17. Se alguém me perguntar se gostei do seu corte de cabelo, eu direi a verdade, mesmo que não tenha gostado.
  18. Nem sempre consigo ver por que alguém se sentiu ofendido por um comentário.
  19. Ver alguém chorar, não me incomoda de verdade.
  20. Eu sou muito brusco, o que muitas pessoas confundem com rudeza, mesmo quando não é intencional.
  21. Eu não tendo a achar as situações sociais confusas.
  22. Outras pessoas me dizem que sou bom em entender como eles estão se sentindo e o que estão pensando.
  23. Quando falo com as pessoas, tendo a falar mais sobre suas experiências do que sobre as minhas.
  24. Incomoda-me ver um animal sofrendo.
  25. Eu sou capaz de tomar uma decisão sem ser influenciado pelos sentimentos de outras pessoas.
  26. Eu posso dizer facilmente se alguém está interessado ou entediado com algo que estou dizendo.
  27. Eu fico chateado se vejo pessoas sofrendo em programas de noticia.
  28. Meus amigos normalmente conversam comigo sobre seus problemas, por que dizem que sou muito compreensivo.
  29. Eu consigo perceber quando estou me intrometendo, mesmo que a outra pessoa não me conte.
  30. Às vezes, as pessoas me dizem que fui longe demais com as provocações.
  31. Muitas vezes, as pessoas me dizem que sou insensível, mesmo que eu não veja o porquê.
  32. Se eu vir um estranho em um grupo, eu penso que é dever dele fazer um esforço para se integrar.
  33. Eu costumo não ficar emocionalmente envolvido quando vejo um filme.
  34. Eu consigo entender como alguém se sente rapidamente.
  35. Eu consigo facilmente descobrir o assunto sobre o qual outra pessoa pode estar querendo conversar.
  36. Eu posso dizer se alguém está escondendo suas verdadeiras emoções.
  37. Eu não percebo conscientemente as regras de certas situações sociais.
  38. Sou bom em prever o que alguém fará.
  39. Costumo de envolver emocionalmente com os problemas de meus amigos.
  40. Eu costumo levar em conta o ponto de vista de outras pessoas mesmo que eu não concorde com elas.
Quer saber o resultado? Nos mande as suas respostas aqui nos comentários e repasse para os amigos. Semanalmente nós iremos publicar as respostas. Não se esqueça de nos deixar o seu nome ou apelido para sabermos a quem atribuir o resultado, junto com sua cidade e estado caso seja do Brasil, caso contrário deixe o seu país também.

Alguns resultados:

Gato Felix
São Paulo - SP
Brasil

Quociente Normal

Daphnia
São Paulo - SP
Brasil

Quociente Normal

Netuno
São Paulo - SP
Brasil

Quociente Normal - Porém acima da média feita por homens.

Aguardamos os seus comentários.

Como o sistema imunológico responde à vírus da hepatite A

A surpreendente descoberta em um estudo comparando vírus da hepatite C (HCV) com vírus da hepatite A (HAV) em infecções nos chimpanzés por uma equipe que inclui cientistas da Biomedical Texas Research Institute lança nova luz sobre a natureza da resposta imune do organismo a esses vírus.

Compreender como a hepatite C torna-se crônica é muito importante porque cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo e 3,2 milhões de pessoas em os EUA estão cronicamente infectados com HCV e correm o risco de progressão para cirrose e câncer hepático. Hepatite C, com doença hepática associada é a indicação mais comum para o transplante de fígado, enquanto o câncer de fígado devido à infecção pelo HCV é hoje a causa mais rapidamente crescente de morte por câncer em os EUA

"Notavelmente, descobrimos que o HAV foi mais adepto a fugir da resposta imune inata do HCV, o vírus que causa infecções crônicas, em última análise", disse Robert E. Lanford, Ph.D., um virologista de Texas Biomed. Os resultados demonstram que a nova HAV é um vírus mais furtivo quando se trata de evadir a resposta imune inata, apesar da falta de infecções persistentes.

Infecções por hepatite C, são caracterizadas por uma falha do sistema imunológico para combater e eliminar o vírus. "Nós suspeitamos que esse fracasso das ações do sistema imunológico são atributos para outros vírus persistentes, como HIV e vírus da hepatite B", disse Lanford. Ao comparar dois vírus semelhantes que infectam o fígado, que é sempre eliminado pelo sistema imunológico, HAV, e que frequentemente evita a resposta imune, HCV, a equipe esperava para desvendar o mistério de como HCV faz com que infecções persistentes ao longo da vida.

A equipe de pesquisa envolveu cientistas do Texas em San Antonio Biomed, da Universidade da Carolina do Norte (UNC) em Chapel Hill, e Hospital Infantil Nationwide, em Columbus, Ohio. O estudo realizado em chimpanzés na Southwest Texas Biomed do National Primate Research Center (SNPRC) e financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde, é publicado em 20 de junho no Proceedings of the National Academy of Sciences EUA.  

O novo estudo aponta a necessidade crítica de mais informações sobre como o sistema imunológico reage ao HCV. Também reforça a importância da pesquisa em chimpanzés neste esforço. O chimpanzé, o modelo animal apenas suscetível à infecção pelo HCV, foi fundamental para sondar as diferenças na expressão genética e molecular no fígado relacionadas à infecção pelos dois vírus.

Exame do sistema imune adaptativo por co-autor Christopher M. Walker, Ph.D., do Hospital Infantil Nationwide, em Columbus, Ohio, descobriram que a resposta das células T para HAV foi único também. "Nós esperávamos que a resposta imune para matar todas as células infectadas HAV em um curto espaço de tempo, e ainda assim poderia detectar o genoma do vírus no fígado por até um ano, muito tempo depois de os sintomas da doença foram resolvidos", explicou Lanford.

"Os vírus das hepatites têm co-evoluído com os seres humanos ao longo de um período muito longo de tempo e eles são bons em evadir o sistema imunológico, mas ninguém entende como hepatite C, torna-se uma infecção crônica", disse o co-autor Stanley M. Lemon, MD, de UNC.

"Os resultados surpreendentes e emocionantes desse programa de pesquisa destacam ainda mais o valor crítico do modelo de em chimpanzés em pesquisa sobre hepatite", disse John L. VandeBerg, Ph.D., diretor científico da Biomed Texas e diretor SNPRC

Outros sobre o estudo incluiu Deborah Chavez, MS, e Bernadette Guerra, BS, do Texas Biomed; Kathleen Brasky, DVM, de SNPRC; Zongdi Feng, Ph.D., e Daisuke Yamane, DVM, Ph.D., da UNC; Yan Zhou, Ph.D., Hospital infantil Nationwide, e Alan S. Perelson, Ph.D., do Los Alamos National Laboratory.

 Tradutora: Daphinia

Estudo sugere que proteína no olho humano age como 'bússola'

A proteína extraída de humanos cumpre a 
mesma função da criptocromo presente nas moscas
Um estudo realizado por cientistas nos Estados Unidos sugere que uma proteína presente no olho humano pode atuar como uma “bússola”, ajudando as pessoas a se orientarem em relação ao campo magnético da Terra.

No experimento, os estudiosos da Universidade de Massachusetts retiraram de moscas da espécie Drosophila melanogaster proteínas chamadas criptocromos, que cientistas já haviam associado à sensibilidade que a mosca e outros animais, como aves migratórias, têm ao campo magnético terrestre.

Sem as proteínas, as moscas não manifestam a habilidade de navegação com base no campo magnético. Mas quando elas receberam as proteínas retiradas do olho humano, voltaram a ter essa capacidade.

A pesquisa, liderada pelo cientista Steven Reppert e divulgada na publicação científica Nature Communications, reacende a discussão sobre se os humanos, assim como moscas e aves migratórias, também são sensíveis ao campo magnético da Terra no que se refere à orientação. 

Bússola humana

As proteínas criptocromo estão presentes, em uma de suas duas variedades principais (criptocromo-1, a produzida pela Drosophila melanogaster, e criptocromo-2, encontrada nos humanos), em cada animal do planeta. Elas teriam ligação, por exemplo, com o chamado “relógio biológico” dos humanos e de outros animais. 

Também já era conhecida a faculdade da proteína de regular a orientação de animais, como borboletas e aves migratórias. A grande descoberta desta pesquisa é que essa proteína presente nos humanos cumpriu a mesma função quando transplantada nas moscas.
Nos anos 1980, um estudo do cientista Robin Baker, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, concluiu por meio de experimentos com milhares de voluntários que os humanos são, sim, sensíveis ao campo magnético da Terra.

O mecanismo que define essa sensibilidade e permite a orientação nunca foi, no entanto, descoberto. Nos anos seguintes, outros pesquisadores repetiram os experimentos, mas chegaram a conclusões contraditórias.

Ainda que já se saiba que a proteína criptocromo está por trás do senso de orientação em animais, ainda não se conhece o seu mecanismo exato de funcionamento.

Segundo Steven Reppert, a dificuldade maior em provar que os seres humanos também têm sensibilidade aos campos magnéticos do planeta é que nós não nos darmos conta se isso acontece ou não.

“Eu ficaria muito surpreso se não tivermos esse sentido (sensibilidade ao campos magnéticos da Terra)”, diz o cientista. “Ele ocorre em vários outros animais. Acho que a questão é mostrar como usamos isso.”

Fonte: BBC Brasil

Cientistas desvendam segredo do salto da pulga

Estudos anteriores já haviam revelado que a energia necessária para catapultar uma pulga a uma distância 200 vezes maior do que o comprimento do seu corpo tinha sua origem em uma estrutura elástica, semelhante a uma mola, presente no organismo do inseto.
Mas os especialistas não entendiam como as pulgas conseguem aplicar um impulso tão rápido no chão para realizar o salto.
Filmagens feitas com câmeras capazes de capturar objetos se movendo em alta velocidade revelaram que o segredo está na forma como as pulgas usam suas pernas traseiras - como alavancas de múltiplas partes.
Esse "efeito alavanca" permite que as pulgas pressionem suas patas no chão e a liberação repentina da "mola enrolada" projeta o inseto para frente e para cima, afirmam os cientistas na revista científica Journal of Experimental Biology.
Um dos cientistas envolvidos no trabalho espera poder utilizar mecanismos semelhantes ao da pulga na construção de máquinas.

Polêmica do Pulo

Meio século atrás, dois grupos de pesquisadores descobriram que a energia que permitia o salto do inseto era gerada por uma mola interna e não pelos músculos minúsculos da pulga. Essa descoberta levou ao surgimento de duas teorias rivais sobre a agilidade do inseto. Enquanto um grupo defendia a idéia de que as pulgas se projetavam para frente a partir dos joelhos, outro dizia que, ao se comprimir, a mola agia a partir das juntas da perna traseira do inseto, empurrando as patas da pulga contra o solo. Partindo dessa posição "agachada", o inseto era capaz de saltar para cima.
Os cientistas responsáveis pelo novo estudo, Gregory Sutton e Malcolm Burrows, da Cambridge University, em Cambridge, na Inglaterra, queriam dar fim à discussão.
O objetivo de Sutton é projetar robôs que possam pular tão alto como as pulgas.
"Se você observa as ações e movimentos que os animais são capazes de gerar, eles são tão melhores do que máquinas modernas", ele disse à BBC.
Como seus predecessores, Sutton se baseou em estudos anatômicos detalhados das pulgas.
Eles revelaram a existência de colunas vertebrais relativamente grandes perto das patas do inseto, estruturas que indicam que essas são as áreas que empurram o solo para obter tração.

Filmando pulgas

As revelações mais cruciais vieram das filmagens, que foram feitas ao longo de uma semana. Para os pesquisadores, o grande desafio foi descobrir como convencer uma pulga a saltar no momento certo, dentro do campo de visão da câmera e em foco.
"Finalmente descobrirmos que as pulgas não pulavam se estava escuro", explicou Sutton. "Então, desligávamos as luzes, posicionávamos a câmera para colocar a pulga no plano (de filmagem), acendíamos a luz e a pulga saltava".
Quando os pesquisadores fizeram um modelo da trajetória do salto de cada pulga, ele coincidia exatamente com a trajetória calculada em 1967 por um cientista britânico chamado Henry Bennet-Clark.
"Nossos dados batiam exatamente com os de Bennett Clark".
Mas alguns aspectos da agilidade da pulga ainda não foram esclarecidos.
"Elas sempre saltam na mesma direção, então achamos que elas podem ser limitadas", disse Sutton. "E não sabemos como a pulga trava suas pernas em posição quando está comprimindo a mola".
Sutton acrescentou: "Isso nos mostra quão pouco sabemos sobre os insetos mais comuns."

Fonte: BBC Brasil

Pesquisas desenvolvem futuros repelentes mais eficazes

Os estudos foram publicados no periódico especializado Nature.
Um especialista britânico comentou que as descobertas podem significar um “grande passo adiante”, caso os químicos sejam seguros à saúde humana e baratos.
Mosquitos fêmeas usam o gás carbônico exalado pelos humanos para escolher suas próximas vítimas.
Os insetos são capazes de detectar mudanças rápidas na concentração do gás e identificar suas origens.
Essa informação já havia servido para a criação de armadilhas para os mosquitos, usando gelo seco ou cilindros de gás que emitem CO2. No entanto, por serem caras, raramente são usadas em países em desenvolvimento.
Os pesquisadores vinham procurando alternativas químicas que pudessem atrapalhar ou confundir o senso de percepção dos mosquitos com relação ao CO2.

Doenças
Agora, cientistas da Universidade da Califórnia em Riverside testaram químicos com cheiros em três espécies de mosquitos: Anopheles gambiae, que transmite a malária; Culex quinquefasciatus, que causa elefantíase e o vírus do oeste do Nilo (o qual desencadeia problemas cerebrais); e o Aedes aegypti, que dissemina a dengue e a febre amarela.
Juntos, esses insetos infectam em média 500 milhões de pessoas por ano no mundo, causando milhões de mortes.
Os pesquisadores identificaram três grupos químicos que atrapalham os mosquitos na hora de identificar o gás carbônico.
Um dos químicos imita o CO2 e pode ser usado como isca para armadilhas; o segundo impede que o mosquito identifique o CO2; e o terceiro grupo “engana” o mosquito, fazendo com que seu cérebro pense que está cercado por grandes quantidades do gás – assim, o inseto não sabe qual direção seguir.
O professor Anandasankar Ray, da Universidade da Califórnia, disse que “os químicos oferecem uma poderosa vantagem como ferramentas potenciais para reduzir o contato dos mosquitos com os humanos e podem levar ao desenvolvimento de novas gerações de repelentes”.
“A identificação dessas moléculas de odor - que podem funcionar até mesmo em baixas concentrações e são, portanto, econômicas – pode ser muito eficiente em comprometer a habilidade dos mosquitos em identificar humanos, ajudando, assim, a controlar a disseminação de doenças transmitidas (pelos insetos).”

Outros atrativos
O CO2 não é a única forma pela quais mosquitos encontram suas vítimas – o cheiro do suor e da pele dos humanos também pode ser usado para esse propósito.
O médico James Logan, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, explica que “ainda que o estudo (californiano) seja animador, os autores ainda têm de mostrar que os químicos são capazes de evitar que os seres humanos sejam mordidos (pelos mosquitos)”.
“Ao mesmo tempo em que o CO2 é um importante atrativo aos mosquitos, sabemos que os insetos respondem de maneira distinta a uma armadilha de gás carbônico e a um ser humano de verdade, que libera uma complexa mistura de químicos atraentes, calor, dicas visuais e umidade. A questão é: será que odores (como os descobertos) podem de fato proteger as pessoas?”
Os pesquisadores dizem que o próximo passo será desenvolver químicos que não causem riscos à saúde humana.
O médico Nikolai Windbichler, do Imperial College, em Londres, diz que ainda há trabalho a fazer para garantir que os químicos sejam seguros e possíveis de serem produzidos a um custo reduzido.
“Esses componentes têm propriedades novas e desejáveis, porque podem confundir os mosquitos mesmo quando a substância não está mais presente ou quando o mosquito já deixou a área onde ela foi aplicada”, conta o médico.
“Isso pode ser um grande passo adiante e pode proteger grandes grupos populacionais em áreas vastas, algo que não é viável atualmente com os repelentes existentes.”
Mark Stopfer, dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, disse que o estudo californiano é “promissor”.

Fonte: BBC Brasil

Atlas mapeia espécies de joaninhas na Grã-bretanha e Irlanda

O atlas Ladybirds (Coccinellidae) of Britain and Ireland, baseado em registros de especialistas e voluntários, traz observações detalhadas de joaninhas feitas nos últimos 20 anos, mas o registro mais antigo presente na publicação foi feito perto da cidade de Oxford em 1819.
"As joaninhas capturaram a imaginação das pessoas por séculos. Quando a Pesquisa Online de Joaninhas Britânicas foi lançada em 2005 nunca poderíamos imaginar que dezenas de milhares de pessoas contribuiriam com registros", disse o professor Peter Brown, da Universidade de Anglia Ruskin e co-autor do livro.
"Esta resposta impressionante nos permitiu analisar as mudanças na distribuição de joaninhas ao longo do tempo. Além disso, as observações meticulosas dos colaboradores nos deram inspiração para novas direções de pesquisa", disse Brown.
Os resultados mostraram que enquanto dez espécies de joaninhas estão em declínio nos últimos 20 anos, outras cinco vêm aumentando em número.
A espécie mais comum é a joaninha de 7 bolinhas, que teve 27 mil registros, seguida pela recém-chegada predadora joaninha-arlequim, com 25 mil registros.
Ladybirds (Coccinellidae) of Britain and Ireland tem autoria de Helen Roy, Peter Brown, Robert Frost e Remy Poland e é uma publicação do Biological Records Centre, Centre for Ecology and Hydrology, UK.

Fonte: BBC Brasil

Viver sem pulsação? Agora é possivel.

Coração artificial mantém o usuário vivo, mas sem pulsação

Equipamento utiliza turbinas para distribuir nutrientes pelo corpo. Novidade já foi testada em seres humanos com resultados positivos.

(Fonte da imagem: National Public Radio)

Os médicos Billy Cohan e Bud Frazier, do Instituto do Coração do Texas, desenvolveram um coração artificial que mantém o usuário vivo, mas elimina totalmente qualquer tipo de pulsação – critério normalmente utilizado para determinar se uma pessoa está viva. A novidade utiliza duas turbinas para distribuir o sangue pelo corpo e já foi testada com sucesso em pacientes humanos.

Enquanto os implantes tradicionais utilizam métodos de bombeamento que tentam simular o funcionamento do coração humano, a novidade usa um método mais direto para distribuir nutrientes pelo corpo. Segundo os médicos, o único motivo pelo qual o órgão bate é por questões de nutrição, processo que acontece no intervalo entre as batidas.

A opção por turbinas se deu pelo fato de elas realizarem movimentos mais simples do que os equipamentos convencionais, o que aumenta sua eficácia e reduz a necessidade de manutenções. A novidade foi construída a partir de implantes conhecidos como dispositivos de assistência ventricular, muito usados em operações rotineiras que envolvem obstruções no coração.

Testes bem sucedidos

(Fonte da imagem: National Public Radio)
 O novo equipamento já foi testado com sucesso em animais de grande porte, caso da vaca Abigail que mora no laboratório de pesquisa dos dois médicos. O animal teve seu coração substituído pelo novo implante que, até o momento, não apresentou qualquer problema de desempenho.

A novidade também foi testada com bons resultados em Craig Lewis, paciente que sofria de amiloidose, doença que provoca uma produção anormal de proteínas que fazem com que os órgãos do corpo comecem a trabalhar sem parar. 

O coração de Lewis estava tão prejudicado que sua expectativa de vida era de no máximo 12 horas, situação que obrigou sua esposa a autorizar o uso do implante artificial.

Com o uso das turbinas, o paciente conseguiu recuperar a habilidade de conversar e sentar-se normalmente, vindo a falecer um mês depois da cirurgia. Segundo os médicos, isso aconteceu devido ao avanço da doença sobre outros órgãos, já que o implante continuava funcionando de forma eficaz.

Desafiando conceitos

Segundo a equipe responsável pela novidade, a principal dificuldade de estabelecer o implante como uma opção viável são os conceitos a que estamos acostumados. Eles afirmam que deve demorar algum tempo até as pessoas se acostumarem com seres vivos sem nenhum pulso, porém acreditam que isso deve se tornar algo normal após ser comprovada a eficiência dos equipamentos.

Atualmente, os médicos estão focados em determinar o melhor design para que o aparelho possa ser comercializado em larga escala. O próximo desafio do projeto é encontrar uma fabricante disposta a investir na ideia e conseguir a aprovação da FDA, órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos, suprimentos médicos e cosméticos, entre outros.

Fonte: Tecnomundo

Família britânica produziu apenas uma sacola de lixo em 2010

Família Strauss
Os Strauss criaram o site 
www.myzerowaste.com 
para contar a experiência
Uma família britânica diz ter conseguido produzir apenas uma sacola de lixo em todo o ano de 2010.
O casal Richard e Rachelle Strauss e a filha Verona, de 9 anos, reciclam praticamente tudo, plantam grande parte da própria comida e transformam restos de alimento em adubo.
Além disso, eles compram produtos diretamente de produtores locais para evitar embalagens em excesso e quando vão ao açougue, por exemplo, eles levam os próprios recipientes.

Em 2009, eles conseguiram reduzir sua produção de lixo para apenas uma lata. Em 2010, os Strauss, que vivem em Longhope, no condado de Gloucestershire, eles decidiram aumentar o desafio e não produzir lixo nenhum.

"Estamos muito felizes com o resultado. Nós sabíamos que produção 'zero' de lixo seria impossível, mas se você não colocar as metas lá no alto, nunca vai saber o que pode alcançar", disse Rachelle Strauss.

A pequena sacola de lixo continha alguns brinquedos quebrados, lâminas de barbear, canetas e negativos fotográficos. 

Contaminação por plástico

A ideia de reduzir drasticamente a produção de lixo da família surgiu em 2008, mas quando Rachelle falou com o marido sobre sua proposta, percebeu que ele não estava interessado.
"Richard só resolveu encampar a ideia depois de ler uma série de artigos sobre os danos causados à vida marinha pela contaminação por plástico. Ele ficou muito impressionado", disse Rachelle à BBC Brasil.

Os Strauss começaram o desafio reduzindo o uso de plástico. Depois, passaram a reciclar e reaproveitar cada vez mais, além de usar baterias recarregáveis e painéis solares para gerar energia.

A experiência foi contada em um site na internet, o www.myzerowaste.com, que acabou virando referência sobre reciclagem e tem mais de 70 mil visitantes por mês.
"Para quem quer reduzir a produção de lixo, minha primeira dica seria pensar no que você está comprando e escolher produtos com menos embalagem e com invólucros que sejam recicláveis. Em segundo lugar, é importante evitar o desperdício de alimento. Aqui na Grã-Bretanha, um terço da comida que compramos acaba no lixo. Em terceiro lugar, tente reciclar o máximo que puder", aconselha Rachelle.

Fonte: BBC Brasil

Hibernação ajuda morcegos a viver mais após contrair raiva, diz estudo

Período com metabolismo reduzido permite reprodução do animal.
Trabalho foi divulgado em publicação da Academia de Ciências dos EUA.

O ato de hibernar pode poupar morcegos de morrerem por conta da raiva - doença causada por vírus e que infesta outros mamíferos como o cachorro - antes da reprodução. O estudo foi divulgado em uma publicação da Academia de Ciências norte-americana (PNAS, na sigla em inglês).
Morcego raiva 1 (Foto: Dylan George / divulgação)
Morcegos conseguem viver mais se hibernar quando
infectados com raiva. (Foto: Dylan George / divulgação)
A pesquisa foi coordenada pelo professor Dylan Goerge, da universidade estadual de Colorado, nos Estados Unidos. Os cientistas usaram dados coletados durante 5 anos sobre grandes morcegos de cor marrom, típicos na América do Norte.
Com um modelo matemático, os pesquisadores conseguiram descrever como o vírus causador da doença infesta e persiste no corpo dos mamíferos. Foram usados dados de mortalidade e de reprodução dos morcegos, além do tempo de incubação dos vírus.
Segundo os autores, durante o período de hibernação, o metabolismo do mamífero diminui e o período de incubação do vírus aumenta. O clima mais frio também contribui para o retardo no desenvolvimento dos micro-organismos.
Os cientistas norte-americanos descobriram que, ao excluir o período de hibernação, os morcegos morrem bastante a ponto da população do animal diminuir drasticamente.

Fonte: G1

OMS diz que bactéria 'E. coli' pode ser passada de pessoa para pessoa


Cientistas não têm certeza de que vegetais sejam a origem do micróbio.
Organização diz que é cedo para saber se surto é passageiro.


Helmut Fickenscher, diretor da Clínica Universitária de 
Schleswig-Holstein, em Kiel, Alemanha, mostra placas com colônias da 
bactéria 'E. coli' (Foto: Bodo Marks / AFP Photo)
Helmut Fickenscher,
diretor da Clínica Universitária de
Schleswig-Holstein, em Kiel,Alemanha,
mostra placas com colônias da
bactéria 'E. coli' (Foto: Bodo Marks / AFP Photo)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira que a bactéria intestinal Escherichia coli pode ser transmitida de pessoa para pessoa através dos sedimentos ou por via oral.

"Este tipo de transmissão nos preocupa e, por esta razão, queremos que se reforcem as mensagens relativas à higiene pessoal", declarou a epidemiologista da OMS, Andrea Ellis.

A especialista assinalou que por enquanto todos os casos "estão relacionados com o norte da Alemanha", de modo que se acredita que a exposição à bactéria esteja "limitada a essa área".

Sobre as vias de transmissão, explicou que o contágio "pode ocorrer sem uma higiene adequada", por isso que uma medida de prevenção eficaz é lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos.

Origem incerta
 
As análises de laboratório não permitem dizer que os legumes tenham originado o surto epidêmico da bactéria mortal, indicou nesta sexta-feira um laboratório de referência europeu com sede no Instituto Superior da Saúde (ISS), em Roma.

"O alarmismo relacionado ao consumo de legumes é injustificado (...) porque os exames de laboratório não permitiram sustentar a hipótese de que os legumes contaminados são a origem do surto", indica em um comunicado o Centro Europeu para o Meio Ambiente e a Saúde (Eceh, na sigla em inglês).

"As análises realizadas nas amostras de pepinos suspeitos (...) esclareceram definitivamente que não estavam contaminados" pela bactéria, segundo a mesma fonte. "As normas de higiene habituais relativas à segurança alimentar são suficientes para evitar as infecções", acrescentou o laboratório.

A bactéria mortal já deixou 19 mortos na Europa e provocou tensões comerciais dentro e fora da UE, mas sua propagação parecia ter se estabilizado nesta sexta-feira, de acordo com médicos alemães.
Mortalidade
 
O norte da Alemanha concentra 95% dos casos: 1.213 de E. coli Enterohemorrágica (EHEC), dos quais seis foram mortais; e 520 da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), com 11 mortes.
O número de doentes em um total de 12 países aumentou para 1.823, dos quais 18 morreram.
O EHEC tem um período de incubação médio de três a quatro dias, com a maioria de pacientes que se recuperam em 10 dias, mas em uma pequena parte dos pacientes -principalmente crianças e idosos -- a infecção pode levar ao SUH, uma doença grave que se caracteriza por causar insuficiência renal aguda.

Uma vez que aparece o SUH surge a doença em toda sua gravidade, com um risco de mortalidade entre 3% e 5%, segundo dados da OMS.

O SUH é a causa mais comum de insuficiência renal grave em crianças e pode causar complicações neurológicas até 25% de pacientes e deixar sequelas.
Em entrevista coletiva, Andrea Ellis mencionou que um aspecto incomum deste surto é o grande número de casos de SUH e também o fato de que os adultos sejam os mais afetados, quando normalmente não é o grupo de maior risco.

Além disso, comentou que o maior impacto está entre as mulheres por supostamente tenderem a consumir mais vegetais crus em saladas, e acredita-se que é ali onde está a origem da bactéria. Contudo, ela confirmou que não há certeza quando à origem da bactéria
"O mais provável é que neste caso o modo de transmissão seja através dos alimentos, mas não sabemos qual. E isto também não significa que não possa ser outra coisa."
Andrea Ellis, epidemologista da OMS
"O mais provável é que neste caso o modo de transmissão seja através dos alimentos, mas não sabemos qual. E isto também não significa que não possa ser outra coisa", enfatizou, após explicar que a água, o contato com animais ou com pessoas infectadas também são outros modos conhecidos de transmissão.

De outro lado, precisou que a variante da bactéria letal que circula na Alemanha tinha sido vista já no ser humano, mas sempre de maneira esporádica e nunca em situações de epidemia.

Sobre o tratamento, indicou que a OMS desaconselha a administração de antidiarréicos e antibióticos "porque podem piorar a situação", embora "pode surgir casos particulares que os usem".

Entre as razões, acrescentou, está o fato de que os antidiarréicos desaceleram o trânsito intestinal, o que faz com que o risco de absorção da toxina liberada pelo E. coli seja maior. Questionada se este surto epidêmico é passageiro, Ellis respondeu que "é muito cedo para afirmar".

Fonte: G1

'Escherichia coli' sobrecarrega hospitais alemães e chega a 22 mortes

Bactéria já deixou mais de 2 mil pessoas doentes na Europa.
Cientistas ainda não sabem ao certo a origem do micróbio

O número de mortos pela epidemia causada pela bactéria E.coli aumentou para 22, sendo 21 na Alemanha, segundo os últimos dados publicados no domingo pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), com sede em Estocolmo.

O último balanço registrava 19 pessoas falecidas, 18 na Alemanha e uma na Suécia.
Os países membros da União Europeia (UE) registraram 1.605 casos de contaminação pela Escherichia coli entero-hemorrágica (ECEH) – uma grave diarreia – e 658 casos apresentam sintomas da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) – que ataca os rins –, informou o ECDC.


A maior parte dos afetados estão na Alemanha, são 1.536 casos de ECEH e 627 de SHU. Em relação ao balanço de sábado, são 328 novos casos de ECEH e 107 de SHU. Nas últimas 24 horas, só foram registrados quatro novos casos de ECEH no Reino Unido e um na Dinamarca. Os outros foram todos na Alemanha.
Hospitais alemães estão sobrecarregados devido à 'E.coli' 
(Foto: Fabian Bimmer / Reuters)
Hospitais alemães estão sobrecarregados devido
à 'E.coli' (Foto: Fabian Bimmer / Reuters)
Os hospitais do país estão tendo dificuldades para lidar com o enorme fluxo de vítimas, disse o ministro da saúde, Daniel Bahr, no domingo. Em Hamburgo, epicentro do surto que começou há três semanas, os médicos têm dispensado pacientes com doenças menos graves, para poder atender às pessoas atingidas por uma cepa rara e extremamente tóxica da bactéria.

"Estamos enfrentando uma situação tensa em relação aos cuidados com os pacientes", disse Bahr ao jornal "Bild am Sonntag". Ele acrescentou que hospitais fora de Hamburgo podem ser utilizados para compensar a "falta de leitos" na segunda maior cidade da Alemanha.

Um porta-voz do hospital Regio Clinics, o maior hospital particular do estado de Schlewig-Holstein, que fica imediatamente ao norte de Hamburgo, disse que a crise estava usando os recursos até o limite.

"Todos os hospitais na região estão indo além dos seus limites", disse o porta-voz. "Podemos lidar com isso, mas alguns dos nossos pacientes precisam ser transferidos para outros hospitais, especialmente aqueles com SHU ou que precisam de diálise".

Ele acrescentou: "cirurgias para doenças não fatais estão sendo remarcadas. No entanto, parece que a situação está melhorando, já que agora temos apenas 60 pacientes que precisam ficar isolados, comparados com os 109 na sexta-feira".

Suspeitas
 
Autoridades alemãs estão correndo para rastrear a origem do patógeno. A principal suspeita é de que as pessoas tenham adoecido por comer alfaces, tomates, pepinos ou outros vegetais crus usados em saladas na Alemanha.

"Sou vegetariano, então isso me afeta muito", disse o motorista de táxi Wolfgang Roenisch. "Parei de comer pepinos, tomates e salada".

Mas Amin Najibi, dono de um pequeno restaurante, disse que ainda há alguns comedores de salada destemidos: "Ainda estamos servindo saladas, porém a procura diminuiu um pouco. Acho que as pessoas estão comendo normalmente".

Os cientistas estão seguindo uma série de teorias sobre onde a cepa da bactéria E.coli pode ter surgido. Especialistas disseram ao jornal "Welt am Sonntag" que ela pode ter se espalhado a partir de uma unidade de biogás. Durante o processo de fermentação de biogás, frequentemente novas bactérias se desenvolvem.

"Elas se cruzam e se fundem", disse Bern Schottdorf. "Até agora não foi pesquisado o que acontece depois disso".

No sábado, um microbiologista disse que as autoridades haviam identificado um restaurante na cidade Lübeck como um possível lugar onde a bactéria foi passada aos seres humanos. Pelo menos 17 pessoas infectadas com a E.coli haviam comido lá.

Broto de feijão engrossa a lista de alimentos suspeitos 
(Foto: AP)
Broto de feijão engrossa a lista de alimentos suspeitos (Foto: AP)

Mais suspeitas
 
O ministro da agricultura do estado da Baixa Saxônia, logo ao sul de Hamburgo, Gert Lindemann, disse neste domingo (5) que brotos de feijão cultivados localmente podem ser a "mais convincente" causa do surto mortal da bactéria.


Ele afirmou ainda que uma empresa na região de Uelzen tinha sido fechada e os resultados dos testes eram previstos para segunda-feira. "Havia uma trilha muito clara (para esta empresa) como a fonte da infecção", disse Lindemann em uma conferência transmitida pela N-TV. O ministro pediu que os consumidores do norte da Alemanha não comam nenhum tipo de broto.

Em comunicado, o ministério afirmou que os brotos de feijão da companhia foram entregues a restaurantes e empresas que prestam serviços de alimentação nos estados de Hamburgo, Schleswig-Holstein, Mecklenburgo-Pomerânia Ocidental, Hesse e Baixa Saxônia.

Fonte: G1