Os insetos são essenciais para uma floresta saudável, mas alguns 
besouros representam más notícias para o meio ambiente 
No mundo todo, as florestas estão experimentando um dos piores 
momentos com relação a insetos e doenças na história. Para as florestas 
do futuro, o pesquisador Jeffrey Hicke salienta: “Eu preferiria ser um 
besouro a uma árvore”. 
Existe uma série de personagens que estão causando níveis sem 
precedentes de mortalidade de árvores. Um dos responsáveis, 
principalmente nos pinheiros das montanhas da América do Norte, é o 
besouro Dendroctonus ponderosae, o besouro dos pinheiros das 
montanhas.
Alerta de besouros
As infestações de besouros afetam 30 milhões de acres na parte ocidental dos Estados Unidos e do Canadá. A equipe de Hicke analisou dados das florestas desses países, e estimou que desde 1997, besouros negros já mataram seis bilhões de árvores. O culpado em 63% dos casos foi o besouro dos pinheiros das montanhas.
As infestações de besouros afetam 30 milhões de acres na parte ocidental dos Estados Unidos e do Canadá. A equipe de Hicke analisou dados das florestas desses países, e estimou que desde 1997, besouros negros já mataram seis bilhões de árvores. O culpado em 63% dos casos foi o besouro dos pinheiros das montanhas.
Através dessa pesquisa, Hicke espera entender as causas e 
consequências dessas infestações. Ele usa dados de campo e de satélites 
para quantificar a extensão do problema e seus períodos. 
Causando surtos
O trabalho de Hicke e de outros cientistas aponta o clima como o 
maior responsável por esses surtos. Invernos frios matam os pinheiros 
das montanhas e os besouros, ao contrário de um inverno mais quente, que
 faz o besouro completar seu ciclo de vida em apenas um ano, ao invés de
 dois ou mais, e as temperaturas mais quentes geram os ataques massivos 
de besouros. 
Secas e altas temperaturas causam danos às arvores, que ficam mais 
suscetíveis aos ataques. Por exemplo, os pinhos pinyon ficam mais 
sujeitos a ataques do besouro Ips confuses, que normalmente não
 causaria danos. Além disso, os insetos e as doenças estão se expandindo
 para habitats que antes eram inóspitos. Algumas árvores de altitudes 
muito grandes estão sofrendo com isso. 
A movimentação de espécies também é uma ameaça às florestas. Nas 
décadas recentes, a liberação de trocas de mercadorias ficou maior entre
 as fronteiras. Isso permitiu que várias espécies, pestes e doenças 
diferentes chegassem até novos habitats.
Custos de carbono
Surtos de insetos florestais e pestes têm consequências diretas não 
apenas nas árvores, mas também nos processos de queimadas e no ciclo de 
carbono. 
Conservar e restaurar os estoques de carbono florestais são 
importantes meios de diminuir as mudanças climáticas. Florestas 
saudáveis funcionam como piscinas de carbono (acumulando e armazenando 
os compostos químicos de carbono), mas infestações de insetos e pragas 
podem liberar esse estoque. 
Fonte: Hype Science 

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