A técnica pioneira vai poder ser usada em outras espécies de interesse comercial e sua patente já foi solicitada.
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, desenvolveram uma técnica que permite a modificação genética de partes específicas do café (folha e raízes), sem que o grão sofra nenhuma modificação. A técnica permite a produção de plantas mais resistentes a doenças e condições ambientais difíceis, sem mudanças nas características essenciais do fruto, como o sabor, o aroma e a qualidade do grão.
As pesquisas foram desenvolvidas pelo Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, formado pela Embrapa e por instituições como a Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Unesp, e o Instituto Agronômico (IAC).
Os cientistas isolaram os genes que agem nas folhas (Promotor CalsoR) e nas raízes (Promotor Caperox). A manipulação desses genes permite o desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas de forma segura e eficiente.
Segundo a Embrapa, os genes modificados só atuam quando a planta sofre um ataque biótico, que pode ser um fungo nas folhas ou uma doença nas raízes.
Fonte: Conselho de Informação sobre Biotecnologia
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