Obesidade aumenta o risco de fibromialgia em mulheres

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O estudo, publicado no periódico Arthritis Care & Research e liderado por Paul Mork, mostrou que mulheres que indicavam se exercitar quatro vezes por semana, tinham 29% menos riscos de desenvolver a fibromialgia. E um estudo complementar mostrou que quanto maior o IMC, maiores os riscos de um futuro desenvolvimento da doença. A combinação de ambos foi descrita pelos pesquisadores como uma grande desvantagem para os indivíduos no tocante ao combate dos fatores de risco para a condição.
Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia indicam que há uma associação entre o nível de exercício físico que uma pessoa pratica e o desenvolvimento de fibromialgia. Mas o Índice de Massa Corpórea (IMC) também parece ser um fator de risco independente que influencia negativamente a mesma condição.
Apesar da relação causal entre IMC e a fibromialgia não ter sido explicada ainda, alguns estudos sugerem que as proteínas inflamatórias (as citoquinas) podem ser a chave para a questão. Outra hipótese são os problemas relacionados ao chamado sistema hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA), comum a ambas as condições.
Mas a hipótese que norteou o estudo norueguês tem a ver com a redução do tônus muscular simpático – um dos responsáveis pelas batidas do coração – também observado tanto em pacientes com fibromialgia quanto em pacientes obesos.
“Os resultados dos estudos anteriores, combinados com o que observamos, podem indicar que uma rotina regular de exercícios físicos melhora a resposta física e ajuda a combater condições que atinjam o conjunto muscular-esquelético, que podem estar relacionadas ao desenvolvimento da fibromialgia.

Fonte: UOL O que eu tenho ? Online

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