Os Estados Unidos aparecem como líderes da tendência ao crescimento, e China e Brasil destacam-se pelo elevado número de pessoas acima do peso. Há 31 anos, 4,8% dos homens e 7,9% das mulheres tinham índice de massa corporal (calculado a partir do peso e da altura) acima de 30, o que configura obesidade. Há três anos, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres tinham passado dessa marca. Mais de um adulto, em cada dez, está obeso. “A obesidade envolve consumo alimentar, muito ligado à emoção e estilo de vida. Não há pílula mágica para tratar isso”, observou endocrinologista Bruno Geloneze, coordenador do laboratório de metabolismo e diabetes da Unicamp, em entrevista ao jornal. O médico atribui o quadro não só aos hábitos alimentares, como aos processos de urbanização e automatização, que reduzem o gasto energético. “Sua bisavó, quando tomava suco, espremia a laranja. Hoje, é só abrir a geladeira”.
Fonte: Radis - Comunicação em Saúde
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